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Não me apetece e pronto

por R.Cheiros, em 06.04.09

 Não me apetece escrever...
Nem sobre o tempo, nem sobre pessoas, nem sequer sobre a Páscoa que se aproxima e quiçá vou ter uns diazinhos..
O blogue também é pouco interessante… porque isto de escrever não é fácil, e preciso ter no mínimo jeito e é coisa que definitivamente eu não tenho. É.., não escreve quem quer… mas quem sabe!
Grande, grande é o  Pinto da Costa, que duma "gaja de alterne" fez uma escritora de ficção...
Também podia  contar uma historia infantil..tipo:
Um belo dia, o capuchinho vermelho caminhava no meio de uma mata e de repente escuta um barulho que vem de trás de uma moita, e vê o lobo mau...
- Para que serve esses olhos tão grandes?
Então ele responde:
- Para te ver melhor capuchinho vermelho.
E ela, continua alegremente a caminhada.
Mas mais  à frente, outra moita e novamente barulho, curiosa, espreita e vê novamente o lobo e pergunta:
- Para que servem essas orelhas tão grandes?
O lobo já impaciente responde:
- Para te ouvir  melhor, capuchinho vermelho.
Ok, o capuchinho sorri e lá segue saltitante. Mas não fosse ela mulher ...
Mais à frente nova moita e o mesmo barulho… a curiosidade feminina é terrível. Vê de novo o lobo mau, e volta a atacar.
- Para que serve essa boca tão grande?
Ele, o lobo, já não aguenta mais e responde:
- É para te mandar para a puta que te pariu, que faz mais de meia hora que estou tentando cagar e não me deixasem paz, porra!
Mas até sobre as historias infantis já está tudo dito, não é?
 Não me apetece escrever sobre o que quer que seja.
Mais logo...talvez. Amanhã... quem sabe. Talvez nunca...
Mas agora não.

As vezes há que saber parar ,dar um tempo.. este blogue ... está insosso sem sal ..!!


 

publicado às 10:22


O tempo não volta atrás… sem ideias!

por R.Cheiros, em 11.03.09

 Ando um bocadinho descorçoada com o blogue. Um bocadinho assim para o muito..


É do tempo..? Pois não sei, mas duvido.  Está  óptimo com um sol radioso. Reconheço que sou um bocadinho inconstante, mas só um pouquito, talvez as coisas não estejam a correr como deveriam.
Uma mulher "escalfasse" a trabalhar, armada em “escrava Isaura” quase como a mulher do padeiro de noite e de dia quando deveria receber os loiros vai-se a ver e tungas... Sai tudo ao contrário do que se espera.


Eu bem tento transmitir por aqui ânimo e confiança, e por enquanto ainda não considero que a minha missão seja uma missão impossível, embora esteja já a resvalar para uma missão de alto risco à medida que eu vejo o objectivo cada vez mais longínquo! Ele são empresas a fechar, desemprego, calotes que até arrepiam, etc.

 

É que eu sou mulher de cabelo preto (pintado é certo, porque isto os branco já não perdoam.. mas não sou burra! Sou razoavelmente "esperta" e até percebi logo que a crise que por ai tanto se fala é uma treta e é só para alguns...
O que está a dar é ser político, lembrem-se disso… a politica é um emprego de futuro.


A modos que sinceramente não tenho ideia nenhuma do que escrever aqui.

A verdade seja dita, nunca tive lá grande imaginação. Não, minto! Já tive…

Ouve uma altura da minha vida que tive a ideia brilhante de me juntar aos “meninos de deus”.  Paz e amor era o lema. Mas confesso que o que mais me atraia era o espírito livre a musica e dizer que era contra.. Contra as convenções o capitalismo, contra as regras … A coisa até não corria mal, até a minha mãe se "encher".... E ser contra a “roupa pouco limpa” e contra umas faltas à escola. O caldo entornou de vez quando cheguei a casa com a ideia peregrina de passar uma semana numa comunidade assim a modos que virada para o (hippie) .
 Nunca me lembro de ver o meu pai tão zangado… Sei que me disse na altura se o meu objectivo de vida era viver no meio do mato, que tinha lá na (terra) muito mato para roçar, era só por mãos há obra.  Lá se foi o meu lado aventureiro de rebelde sem causa..
 
Os mais novos não devem saber de todo que raio são estes “meninos de deus” mas os mais cotas da minha geração de certo já ouviram falar. Então era tipo de uma seita  que até acreditava em deus mas em moldes diferentes. Facilmente eram encontrados nas ruas de viola e cantorias. O lema era paz amor e natureza, viver uma vida nómada e comunitária.
Velhos tempos…já não volto a ter 15 anos …

 

Fiquei triste e  magoada, juro que fiquei.
Mas como tristezas não pagam dividas.. Para irritar principalmente o meu pai, quis ser freira. É verdade! Daquelas há séria … hábito, convento e tudo.  
Depois pensei melhor… O voto de silêncio era o que me estava a custar mais engolir. E aqui entre nós, na altura também conheci o meu “mais que tudo” e não quis deixar passar o meu estatuto de mulher e também sempre tinha um belo dum corpito a defender! Porque isto do corpo não se compadece só de rezas hóstias e a paz no mundo.

 
Mas mesmo assim, continuava  a acreditar  que podia salvar o mundo..  Ideias não me faltavam reconheço.


Pensei então que teria que virar as minhas baterias para outro lado… colei cartazes, distribui folhetos e muitos etcs…
Até um dia…! 
Nunca gostei de “pastores”, vá se lá saber porque… nunca fui “Maria vai com as outra” e acho que o que o ser humano tem de melhor é a diferença. Liberdade passa também por fazer o que acreditamos. 
Sempre gostei de conversas bonitas. Mas muito raramente "emprenho" por os ouvidos.   Estava quase quase  rendida, confesso. Sempre acreditei nos principios ( e isso agradeço ao meu pai) liberdade, igualdade, fraternidade. Depois a bem da verdade,  também não se comiam criancinhas ao pequeno-almoço.

 

Falava-se   tanto de igualdade, descriminação, direitos  das mulheres, direitos humanos, e além disso quando se acredita que  que podemos ser  todos "iguais" e  felizes  só podem ser bom, é ou não é?
Mas se calhar falta  mencionar qualquer coisita.. Assim tipo depois do blá blá blá que tal  passar à prática.
Chega de oportunismo e de dizer o que se quer ouvir.

Muita simpatia, muita generosidade, muita obrigação e muitas regra a seguir. Direito de escolha..? tem juízo tudo pelo bem do (…)
Mas que coisa… eu não sou livre?

 

Hum… chegou-me a mostarda ao nariz. Gosto de perguntar tirar duvidas… Mas havia sempre uma ou outra voz que se lembrava de dizer que o que eu tinha era arrogância e o nariz empinado. Bem contar factos não há argumentos.. Por acaso até tenho, mas posso garantir que é apenas uma questão genética ( de família) não é mau feitio.

 Ponto final. Para esse peditório já dei ..!
Dizia-me o meu "mais que tudo " já farto destas minhas andanças tão contra a "cor" dele.
- Deixa-te disso... se tens ideias, coloca-as em pratica cá em casa sempre é mais seguro;)
 
E não é que tinha razão. É que tenho cada ideia…Assim como assim só se estraga uma casa.
Mas não é que ainda continuo a acreditar que a politica é um emprego de futuro..?
 
Vá se lá saber porque...!

E vai um cafezinho…??

 

publicado às 16:14

No meu tempo...
 Ele pensou  nessa frase,... O começo do discurso sobre comportamentos que desfiou para o filho, horas antes de sair de casa.
Estava a conduzir  a caminho do trabalho quando, parado no sinal vermelho, observou  um grupo de jovens adolescentes que atravessava a rua.  Rapazes  com as calças largas, um número bem maior que o corpo pedia , descidas, mostravam  as cuecas e raparigas  com as calças tão apertadas que pareciam não conseguir respirar, no mínimo um numero  a baixo, deformavam  o corpo ainda em formação.
 
Bem, esse, por certo, era é o  tempo deles...
 O tempo do “por que não...?”, sem entoação de pergunta e sim de uma afirmativa categórica.
 De fato, no tempo "dele" , esse “porque não!!!”, era a resposta e também o ponto final.
 
Constatou então, que a gramática havia mudado e nesta nova, os pingos nos “is” caíram, de vez, em desuso.
Lembrou da conversa  que tivera com o filho naquela manhã. Enquanto falava sobre o mau comportamento dele na escola e em família, o garoto expressava-se com monossílabos ou vocábulos em inglês.
 
Sentiu-se como numa   sala de conversas (chat) da internet. Com a sensasão de já  ter ultrapassando o número de letras permitido, onde já não adiantava insistir na mesma tecla.
Lá ia o seu filho, mochila as costas, pedaço de pão na mão, com um "anel" no  nariz   a "digitar" no ar um grande “FUI!” ...Como que a  bloquear o acesso a visitantes indesejável.
 
Ficou travado, no ecran  daquela cena, até então. Era como se o cursor do rato  estivesse congelado na sua cabeça. Deu-se conta que repetiu a mesma frase que o pai lhe dissera há tantos anos atrás:
“No meu tempo era assim e não assado”.
 
E uma sensação de impotência instalou-se-lhe   na  alma. Acaso não tenho  mais  tempo?
Então onde o perdi?
Só podia tê-lo perdido... pois não o vi terminar!
O que faz o tempo do "meu " filho não ser o "meu" também? Afinal, só havera  realmente, um tempo na vida? O tempo dos jovens?
 
Quando ele dizia: “no meu tempo”, parece que, automaticamente, um botão o tirava de circulação, limitando-o a um tempo que já se passara há muito... Mas, ao levar  a mão ao peito, o que era aquilo que ainda reconhecia a pulsar? e a pontada de expectativa diante do que tinha por viver?
Dos sonhos que ainda não haviam se tornado realidade... Dos planos esboçados num guardanapo  de papel  no café da manhã, ainda à pouco...
 
Aqueles jovens que atrevessavam  a rua carregavam a mesma atitude que um dia tivera. Um olhar indiferente para os adultos há  sua volta. Um ritmo novo no andar, como se afrontassem o silêncio dos comedidos, com seus passos sem pressa de chegar.
 
Talvez por que chegar não fosse tão interessante quanto era o passeio... Isto "ele" lembrava-se de  ter sentido, mesmo que não concebesse que o tinha  sentido na época. Mas agora, sob a calvície adquirida pela idade, de homem que vive a correr  atrás do futuro e deixa o presente sempre no passado, o pensamento naquela sensação quase a trouxe de volta e por pouco não deixou o carro para seguir a pé...É  que  o  que o acorrentava àquele banco era, talvez por ironia do universo  o tempo. ..
Esse roteiro pontual da vida que nos põe adiante.
 
Sinal verde. Era hora de cumprir o tempo. Viu os adolescentes desaparecerem , no outro lado do passeio , no meio do ir e vir dos transeuntes e assentiu para si mesmo em concordância com o fato de que eles também precisavam seguir, mesmo sem perceberem que a alegria era trilhar o destino e não tê-lo prontinho na próxima parada.
 
Alguns minutos depois, chegou no escritório de contabilidade onde trabalhava.
Olhou o "tempo" na parede, estava na hora: deu o bom-dia de todos os  dias. Retomou o trabalho de tantos dias. Recebeu a incumbência do dia. Tomou o segundo café do   dia. Meio-dia comeu o prato do dia. Fim do dia deixou tudo em dia e  preparou-se para retornar a  casa que comprara um dia a prestações, que  se estendem até hoje , mas que são debitadas na  sua conta, automaticamente, no dia do vencimento. .
 
Então, como um balde de água fria, despertou  de todo o cansaço do expediente, enquanto procurava pelas chaves do carro, no estacionamento da empresa, chegou á conclusão   de que seu tempo não havia acabado.
A cada dia, ele estava lá a construir  o dia seguinte, possibilitando o amanhecer. Por que então aquele tempo não era seu?
Quem de fato o fazia acontecer?
Sorriu ... E ainda a sorrir  seguiu para casa, sem pressa, sem horas.. conduzia  o carro no tempo que agora voltara a ser dele.

 

O passado fugiu, o que esperas está ausente, mas o presente é teu. O teu tempo... Vive-o
(Provérbio árabe)

 

Miguel ,gracias

publicado às 21:30

Os homens são todos iguais? Claro que não! Uns são farinha de milho, outros de trigo, outros com fermento à mistura...e daí por diante . 

Sim é verdade, na minha opinião os homens não são todos iguais, mas inserem-se em diferentes categorias, porque têm determinadas características.


Estou apenas numa fase inicial deste estudo que, certamente durará toda a minha vida (ainda bem, porque este espécimen é aquele que mais me interessa!). O problema em catalogá-los é que eles apresentam (às vezes) traços, nuances ( e não estou a falar das dos nossos cabelos hehehe) pertencentes a outras categorias. Mas não há-de ser nada.Chegou a hora de retractar cada um deles, vamos ver se concordam comigo:

 

 

Sigam-me nesta árdua tarefa e vejamos se não concordam comigo?! Entre outras categorias por catalogar...temos por exemplo:

 

O Flausino Incurável é bom como o milho, tem uma data de namoradas, porque está consciente do seu feitiço sobre nós e trabalha com o seu charme 24h por dia, inclusive fins de semana e feriados. Anda abertamente no engate, mas também quem lhe pode levar a mal com aquele caparrão, olhar felino e dengoso, todo bem vestidinho e cheiroso? Uepá (como canta o Ricky Martin na "Maria"(canção). Ele é assim tipo Forte, Doce, Charmoso ( ou eram outros adjectivos??). Bom só sei que desta vez não estou a falar do vinho!! Conhecem este anúncio, que nos quer pôr a beber vinho nacional? Pois é, mas eu até que não sou grande apreciadora de vinhos, sou antes uma apreciadora de homens e aquele do cartaz... Mham é uma delicia, não concordam comigo, agora que namorados, noivos, maridos e afins, não nos ouvem? Ora adiante...


O Sonso é aquele que de aspecto não está mal de todo, uma mistura de bétinho e pãozinho sem sal, que parece que não mata uma mosca, porque faz tudo pela calada, mas se for preciso até de insecticida anda! No entanto como não é assim nada de tão especial, não tem tanto sucesso connosco, como gostaria de ter, às vezes é inofensivo. Porém como há gostos para tudo, há que ter cuidado, rédea curta, porque é do tipo a "Ocasião faz o Ladrão".


O-Homem-De-Uma-Mulher-Só - este é que é bom para uma relação duradoura. Não se deixa arrebatar por paixonetas, é sério, tem princípios e não deita tudo a perder por uma noite bem passada, é um pai e marido extremoso, pode não falar muito dos seus sentimentos, mas mostra-os, porque nos ama. Gosto deste! Acho-o um homem e pêras! Pêras? Ah, ok, é a expressão.


O Lobo Solitário, por sua vez anda só, é uma velha raposa que nunca ninguém conseguiu apanhar, está só por opção, vai tendo umas relações, mais curtas ou mais compridas, mas coisas muito sérias dão-lhe dor de cabeça e não valem a pena. Dizer adeus é mais simples, pode continuar a vaguear pela floresta e conhecer quem lhe interessa, sem cobranças. É selvagem e já viveu tempo demais sozinho para poder partilhar o seu espaço e tempo com outra pessoa. Já conheceu mulheres demais para ir além de um entusiasmo leve, um arrebatamento suave, motivado por Algo-Que-Bem-Nós-Sabemos-O-Quê.


O Sou-Casado-Mas-Nego-Tudo é um tolinho, casou, teve filhos porque queria ter a sua continuidade, mas em vez de respeitar a sua mulher e mãe dos seus filhos, nada disso. Ele é muito homem e para isso, tem de ter muitas mulheres (se conseguir) e é com elas que pode ser kinky na cama. A mulher nem pensar!! Afinal ela podia achá-lo estranho. Ou não usa aliança ou guarda-a quando sai. Sai com a matilha cúmplice de colegas desesperados como ele e acham que uma mulher (que não a mulher deles) é sempre melhor. Adoram a novidade e mentem com os dentes todos (e mais tivessem, mais mentiam), que não são casados. Cá agora, ainda não encontraram a mulher perfeita, que poderá sempre ser a potencial conquista! Ás vezes são apanhados por gafes básicas como a marca da aliança! Básicos amadores!!


O Extrovertido
é aquele tipo meio pachorrento em relação à vida, não porque seja mole, mas porque não se está muito por chatear, vai fazendo o que tem de fazer. Pode ser ambicioso, ou não, mas definitivamente não tem tendência para estar triste. Está sempre bem disposto e faz-nos rir, mesmo quando pensamos que não estamos para aí viradas, é bom estar com ele, porque nunca é um tédio. Vê a vida de uma vida tão positiva, que é constagiante a alegria que transborda. Alegria pela companhia (nós) e pela vida.


O Sou-Muita-Mau-e-Faço-Das-Mulheres-O-Que-Quero
é do piorio, acho-o horrível, não o queria nem dado, nem que viesse coberto de ouro e diamantes (disse diamantes? Ai, ai, enfim teria de renunciar a estas belas pedras). Este é o machão, o Não-Faço-Nada-Em-Casa-Porque-me-Pode-Cair-Qualquer-Membro-Do-Corpo. Aliás todas as actividades inerentes ao lar e crianças são responsabilidade da mulher submissa que tem. É, infelizmente é mesmo assim, ela faz tudo o que ele quer, ou porque não tem arcaboiço para sair da situação, ou porque não é independente. E ele sabe disso, o Rei e Senhor manda e desmanda, todas as decisões e ordens vêm em decreto lei da sua cabeça e como punição, uma ocasional chapada ou murro, pontapé e afins estão em vigor. Degradante e terrível. Do tempo da idade da pedra, mas o que é uma verdade é que ainda existe.


O Dependente
tanto pode ser uma doçura que nos faz todas as vontades, como uma melga pegajosa que não descola (tipo aqueles caramelos espanhóis que são tão docinhos, mas que para sair dos dentes é uma trabalheira, sabem quais são?). Leva-nos, até a fazer umas quantas caretas bem estranhas. Estão a ver mais ou menos, não é? Estava eu a dizer que, este tipo até é interessante, mas temos que o espicaçar um pouco para dar luta. É tipo aqui me que queres aqui me tens. Para quem gosta de controlar é bom, mas a chatice é que, às vezes não nos apetece decidir, apetece-nos largar as rédeas um pouco e deixarmo-nos levar e ele é dependente demais para fazer isso. Precisa de muito amor e carinho e definha, morre de saudades quando lá não estamos. O que me agrada bastante é que nós somos o centro das suas atenções e a sua prioridade, o que nos dia de hoje não é nada mau.


O Traumatizado, cá para mim é uma seca. Porquê? Sabem aquele tipo que está connosco e de repente faz uma alusão ao seu primeiro amor ou a uma que o marcou (e geralmente magoou...bem feita!), faz comparações, refere lugares... tudo tem uma ligação à respectiva. Quando finalmente, esquece a outra, após termos engolido muitos sapos (Salve Seja!), não é que tem o desplante de agir de uma maneira mais fria e premeditada connosco? Já aprendeu a lição e não quer cometer os mesmos erros, diz com convicção ( e nós aqui a chuchar no dedo novamente, haja paciência). É, lá seca! Precisa disto e daquilo e... nós que nos lixemos! Bah! Se fosse àquela parte, perdoem-me a franqueza!


Bom, mas o tema continua na parte 2 deste artigo. A saga de "Os homens são todos Farinha do Mesmo Saco?" desenrolar-se-á na descrição dos espécies que faltam e também naquilo que eu acho que todos têm em comum, para além da parte anatómica, claro!!!


Até lá, digam qualquer coisinha (façam sugestões) e sobretudo tenham um dia feliz!

Este texto foi escrito pela (fati_diogo)e não resisto porque está muito engraçado..

E o meu tempo não anda lá essas coisas, confesso....

 

publicado às 15:04


Com amor!

por R.Cheiros, em 02.07.08

  

O tempo é curto e não tenho tempo para ter tempo de vir escrever no blogue.
E também me falta inspiração:)
O amor é dos sentimentos mais sublimes do ser humano e é isto que aqui deixo.
Para todos aqueles que gostam de passar por aqui para os que gostam de me ler e para os que gostam de mim mas principalmente para os que não gostam ...

Com muito amor.

 


""Há muito tempo atrás, um casal que não tinham filhos, moravam numa casinha humilde de madeira, tinham uma vida muito tranquila, alegre, e amavam-se muito.  Eram felizes.Até que um dia...  Aconteceu um acidente com a senhora.
Ela estava a trabalhar em  casa quando começa a pegar fogo na cozinha e as chamas queimaram-lhe todo o corpo.

O marido acorda assustado com os gritos e vai a sua procura, quando a vê coberta pelas chamas e imediatamente tenta ajudá-la. 

O fogo também lhe atinge os braços e, mesmo em chamas, consegue apagar o fogo.

Quando chegaram os bombeiros já não havia muito da casa, apenas uma parte, toda destruída.

Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo, onde foram internados em estado grave. 

Após algum tempo o marido menos atingido pelo fogo saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada. 

Ainda no  no hospital a senhora toda queimada, pensava em não viver mais, pois estava toda deformada, queimara todo o  rosto. 

Chegando no quarto de sua mulher, ela  perguntou: - Tudo bem contigo meu amor? 

- Sim, respondeu ele, pena que o fogo atingiu os meus olhos e não posso mais ver, mas fica tranquila amor que a tua beleza está gravada no meu coração para sempre.  Então triste pelo marido, a senhora deixou cair uma lágrima mas nada disse. 

Ela que tinha pensado desistir de viver porque se sentia um "monstro" tinha agora que pensar no seu marido que cego precisava mais dela do que nunca.

Passado algum tempo e recuperados, voltaram para uma nova casa, onde ela fazia tudo para o seu querido esposo, e ele todos os dias dizia-lhe: COMO EU TE AMO! 

E assim viveram 20 anos até que a senhora veio a falecer.

No dia de seu enterro, quando todos se despediam, então veio o marido sem os seus óculos escuros e sem a  bengala nas mãos, chegou perto do caixão, beijando o rosto e acariciando sua amada, disse em um tom apaixonante: "Como  és linda meu amor, eu  amo-te muito". 

Ouvindo e vendo aquela cena um amigo que esta ao lado perguntou se o que tinha acontecido era milagre e, olhando nos olhos dele, o velhinho apenas falou: - Nunca estive cego, apenas fingia, pois quando a vi toda queimada sabia que seria duro para ela continuar a viver daquela maneira.  Foram vinte anos que vivemos muito felizes e apaixonados!!! ""

Na vida temos de provar que amamos!  Muitas vezes de uma forma difícil.
E, para sermos felizes, temos de fechar os olhos para muitas coisa, mas o importante é que se faça única e intensamente com AMOR! 

 

 PS: Eu vou responder aos e-mails mas não tenho tido tempo..

publicado às 14:13


Have You Ever Seen The Rain by

por R.Cheiros, em 09.05.08
Alguém me disse tempos atrás que há uma calma antes da tempestade, 
Eu sei, Tem sido assim por algum tempo. 

-Someone told me long ago
There's a calm before the storm
I know 
It's been comin' for some time
When it's over, so they say 
It'll rain a sunny day
I know
Shinin' down like water 

I wanna know
Have you ever seen the rain?
I wanna know
Have you ever seen the rain
Comin' down on a sunny day?

Yesterday, and days before
Sun is cold and rain is hot I know
Been that way for all my time
'Til forever, on it goes
Through the circle, fast and slow 
I know
It can't stop,
I wonder

I wanna know
Have you ever seen the rain? 
I wanna know 
Have you ever seen the rain 
Comin' down on a sunny day? 
Yeah!

I wanna know
Have you ever seen the rain? 
I wanna know
Have you ever seen the rain
Comin' down on a sunny day?

Eu quero saber, você alguma vez já viu a chuva ? 
Eu quero saber, você alguma vez já viu a chuva 
Caindo em um dia ensolarado 
 

publicado às 23:46


Radio/Oceano Pacifico

por R.Cheiros, em 28.04.08

  

Deitado em cima do rio...

"Imagine-se deitado, descontraído e relaxado mesmo à beira de um rio ... com a brisa serena a inundar o ambiente... na companhia de um copo, de mão dada.... é o que pode fazer numa esplanada junto ao rio"( Isto é Oceano Pacifico)

Será que existe alguém que não gosta de música? Tenho duvidas.
Já pensaram na quantidade de coisas que se pode fazer a ouvir musica?

Ler um bom livro, eu gosto de ler a ouvir Música. Trabalhar,até nos pode fazer raciocinar melhor ou ver as coisas de forma diferente ao som de uma boa musica. Namorar....É bom e ajuda a tornar um clima mais romântico. Quantas vezes não descobrimos coisas sobre nós a ouvir uma determinada musica e pode ajudar a tomar certas decisões. Comigo acontece. Adormecer e outras coisitas mais com música, nunca vos aconteceu?

A música tem o dom de ter uma linguagem universal de nos trazer memorias e  fazer reviver. Até há quem diga que tem uma determinada música como a da  sua vida.
A música tem capacidade de nós despertar emoções e sentimentos, uns alegres outros tristes. Quem é que nunca chorou a ouvir uma música só porque…? E que é que nunca se sentiu mas feliz por o mesmo motivo só por ouvir uma musica?
A música faz-me falta é como ar para respirar. 
Assim que entro no carro a primeira que faço é ligar o rádio ou por um cd e no escritório a mesmíssima coisa.Agora a minha escolha é a M80.

Sexta-feira (feriado) mas estive a trabalhar até tarde e ainda fui jantar com uma amiga.
Estava a vir para casa já para o tardo-te e resolvi fazer um zapping no rádio e paro numa música já com uns anitos (anos 80) e lá venho eu a TENTAR trautear a música toda feliz da vida.
De repente como se alguém me sussurra-se ao ouvido: …” escuta-me, ouve-me, aqui é pacífico, aqui pode ser o teu oceano, aqui estás bem, aqui estou bem, aqui estamos bem…relaxa e deixa-te ir nas ondas calmas do mar…fecha os olhos.
Eu conhecia aquela voz, tinha a certeza. Daí a fazer uma viagem ao tempo foi um ápice. E percebi que estava a ouvir o velhinho e bom Oceano pacifico que se bem me lembro da altura que eu ouvia dava na RR . As músicas parecem-me as mesmas, calmas e tranquilas, A voz continua a mesma tenho a certeza (João Chaves). A única coisa que mudou foi a frequência e a estação de rádio agora é transmitido pela RFM .

Bom, sei que vi até casa a deliciar-me com aquelas músicas calmas e a matar saudades desta voz inconfundível que nos fala ao ouvido de uma forma única. Não notei o tempo passar enquanto fiz o meu percurso e podia continuar a conduzir noite dentro que até me estava a saber bem.
Cresci a ouvir rádio.
A memória é mesmo assim… selectiva, autónoma e depois disto fez-me recordar...e fui ao fundo da minha memória. Bem sei que só alguns  mais "cotas" é que ainda se recordam, ou talvez não, de alguns destes programas.
Rádio Comercial, do programa diário "Rock em Stock", apresentado por Luís Filipe Barros e Rui Morrison . Começou-se a conhecer-se   o  rock feito em Portugal no inicio dos anos 80,como Xutos, Rui Veloso ( chico fininho),UHF,  Táxi, Jáfu'mega, GNR, Go Graal Blues Band,( que poucos se lembram que foi onde começou a cantar o Paulo Gonzo cantava unicamente em inglês) Trovante, Roxigénio,Grupo de Baile (perfume Patchouli),  Trabalhadores do Comércio ( chamem a pulissia), entre muitos outros.Para recordar só o que se fazia em Portugal. 
E o mítico “Passageiro da Noite “na comercia com o Cândido Mota onde qualquer um podia ligar e entrar em directo no programa, falando do que lhes apetecesse.
Ou ainda o «Círculo em FM», na Rádio Comercial, com a publicidade do Círculo de Leitores? José Ramos era umas das mais fabulosas vozes da rádio. E claro João Chaves (o Barry White português )como o velhino Oceano Pacilico
.

(Isto para já não falar do: Quando o Telefone Toca ou da radionovela Simplesmente Maria, ai sou um bocadinho antiga..) 

??


publicado às 10:40


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