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Mãos

por R.Cheiros, em 11.05.08

 pobre-maos.jpg

(imagem retirada da net não foi ao acaso as mãos da pessoas também estavam marcadas pelo tempo... )

 

Duas irmãs muito inteligentes estavam a levar os pais à loucura com suas perguntas.

Para tudo elas queriam uma explicação e ninguém conseguia enganá-las.

O pai já irritado com a situação levou-as para o alto de uma montanha onde vivia um monge sábio e deixou-as lá na esperança de que aprendessem algo.

Por dias tentaram enganar o monge mas não conseguiram, até que uma delas teve uma ideia, pegou uma linda borboleta e disse à sua irmã:

Estás a ver esta borboleta, vou colocá-la na minha mão fechada de modo que o monge não a veja.

Vamos perguntar-lhe se ela está viva ou morta, se ele responder viva eu aperto a mão e ela estará morta, se ele disser morta eu deixo-a sair, de qualquer forma ele vai errar!

Foram até ele como combinado e perguntaram sobre a borboleta, o monge reflectiu por alguns segundos e disse calmamente:

Só depende de você, ela está nas suas mãos!!


Assim é com a nossa vida.
Podemos vivê-la intensamente com momentos felizes e transmitindo felicidade.
Dar valor ao que realmente importa.
Hoje temos “tudo” graças as novas tecnologias, informação sem limites, podemos tomar conhecimento do mundo sem sair da cadeira...Falamos sobre tudo, sexo, amores, desamores, amizades, felicidade, etc. Apesar de termos tudo ao alcance das nossas mãos está-se a perder o essencial. O amor ao próximo e a solidariedade graças a uma sociedade cada vez mais individualista e desenfreadamente consumista.

Irrita-me pessoas que só olham para o proprio umbigo.

Isto a propósito de uma cena lamentável a que assisti como espectadora num supermercado de uma grande superfície. (eu sei que ninguém dá nada a ninguém) mas o furto de um pacote de manteiga deveria ser motivo para tentar saber as razões não para humilhar publicamente com tanto alarido.
Hoje  sufocarmos em perguntas sem conclusões, decepções que nos deixam tristes e não nos permitem crescer.
(Ando a sufocar em perguntas) todos os dias me questiono..
A nossa vida está nas nossas mãos



publicado às 16:14


O filho da puta

por R.Cheiros, em 05.03.08

Um milionário promove uma festa em uma de suas mansões e, em determinado momento, pede que a música pare e diz, a olhar para a piscina onde cria crocodilos australianos:
- Quem saltar na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhara todos os meus carros. Alguém se habilita?
Espantados, os convivas permanecem em silencio e o milionário insiste:
- Quem saltar na piscina, conseguir atravessa-la e sair vivo do outro lado ganhara todos os meus carros e os meus aviões. Alguém se habilita?
O silencio impera e, mais uma vez, ele oferece:
- Quem saltar na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhara todos os meus carros, os meus aviões e as minhas mansões.

Neste momento, alguém salta na piscina. E caraças..a cena é impressionante. Luta intensa; o destemido se defende como pode, segura a boca dos crocodilos com pés e mãos, torce o rabo dos répteis. Incrivel, é só visto! Muita violência e emoção. Parecia o filme do Croocodilo Dundy!
Após alguns minutos de terror e pânico, sai o corajoso homem, cheio de arranhões, hematomas e quase despido.
O milionário se aproxima, dalhe os parabens  e pergunta:
- Onde quer que lhe entregue os carros?
- Obrigado, mas não quero os  seus carros.
Surpreso, o milionário pergunta:
- E os aviões, onde quer que lhe entregue?
- Obrigado, mas não quero os seus aviões.
Estranhando a reacção do homem, o milionário pergunta:
- E as mansões?
- Eu tenho uma bela casa, não preciso das suas. Pode ficar com elas. Não quero nada que é seu.
Impressionado, o milionário pergunta:
- Mas se você não quer nada do que ofereci, o que quer então?
E o homem respondeu irritado:
- Achar o filho da puta que me empurrou na piscina!

Moral da história:
Somos capazes de realizar muitas coisas que por vezes nós mesmos não acreditamos, basta um empurrãozinho. Um filho da puta, em certos casos, é úti na  nossa vida.

Como esta porra está cheio de filhos da puta, e como eu acredito que ja apanhaste algum, até isso pode ser uma força impulsionadora

Desconheço o autor.

E eu...

Como já apanhei alguns e já me senti usada, empurrada, mal falada, ferida, mas nunca humilhada e  estou de pé.

A todos os filhos da puta que se cruzaram na minha vida: vão ter que fazer muito mais do que isso (.....)

 

 

"


 

 

publicado às 10:14


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