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Os homens (um dos) da minha vida!

por R.Cheiros, em 19.03.09

  

Memórias são presentes da vida.
Nunca tive heróis muito menos fui obcecada por esta ou aquela "estrela" e nunca segui modas .(Mas tenho que confessar que um homem marcou a minha vida!
O este homem, era e é o meu manual de vida.

Homem humilde de poucos estudos mas de garra. Ainda do tempo que sapatos eram só ao Domingo e se dividia a sardinha por três porque a fome era "negra".Não tanto por falta de dinheiro mas porque não havia onde comprar.

Nascido e criado numa aldeia da beira, aos 14 anos resolveu tentar a sorte completamente sozinho em Lisboa. Lutou muito, casou aos 20 anos. Em pouco tempo tinha 4 filhos para criar. Acho que foi isso que lhe deu um novo ânimo, os filhos que agora dependiam dele.

Homem integro e de um carácter sem mácula fez-se sozinho sempre dentro de princípios e valores de honestidade.

Não era homem de andar os beijos aos filhos nem aos abraços, mas estava sempre pronto para uma conversa franca e para nos ajudar em qualquer dúvida. Não podia ver os filhos abatidos ou a desistir que tinha sempre uma palavra de incentivo.

Hoje, este "velhote"(rijo como um pêro), com apenas a 4ª classe mal tirada (como ele diz) metia e mete muitos  doutorzinhos no “chinelo”.

Ria-me quando iam falar com ele (quando ainda estava no activo) e lhe chamavam "Sr. Doutor" e ele respondia: Quando estive para ser não tive dinheiro para isso agora tenho dinheiro e falta-me o tempo. Sou formado pela vida.

Bons, todas as minhas regras de vida tanto profissionais como pessoais são ensinamentos que ele me deu, todos os valores e princípios que me passou.

Ensinou-me a ser humilde sem ser humildezinha a nunca virar as costas à vida. Tudo o que sei devo-o a ele. Em todas as nossas conversas ao longo da vida sempre me disse para não me esquecer : A palavra vale mais que uma assinatura.

E com este ensinamento tenho seguido a minha vida.
Obrigado pai por seres quem és.

 

(Não sou fã de dias marcados porque todos os dias são dias... Mas hoje coincide o dia com a atitude ... Obrigado de coração)

 

 

(estou a repescar este post que já tinha publicado anteriormente porque hoje faz sentido e foi a coisa mais sincera que escrevi aqui no blogue)

publicado às 09:31


O tempo não volta atrás… sem ideias!

por R.Cheiros, em 11.03.09

 Ando um bocadinho descorçoada com o blogue. Um bocadinho assim para o muito..


É do tempo..? Pois não sei, mas duvido.  Está  óptimo com um sol radioso. Reconheço que sou um bocadinho inconstante, mas só um pouquito, talvez as coisas não estejam a correr como deveriam.
Uma mulher "escalfasse" a trabalhar, armada em “escrava Isaura” quase como a mulher do padeiro de noite e de dia quando deveria receber os loiros vai-se a ver e tungas... Sai tudo ao contrário do que se espera.


Eu bem tento transmitir por aqui ânimo e confiança, e por enquanto ainda não considero que a minha missão seja uma missão impossível, embora esteja já a resvalar para uma missão de alto risco à medida que eu vejo o objectivo cada vez mais longínquo! Ele são empresas a fechar, desemprego, calotes que até arrepiam, etc.

 

É que eu sou mulher de cabelo preto (pintado é certo, porque isto os branco já não perdoam.. mas não sou burra! Sou razoavelmente "esperta" e até percebi logo que a crise que por ai tanto se fala é uma treta e é só para alguns...
O que está a dar é ser político, lembrem-se disso… a politica é um emprego de futuro.


A modos que sinceramente não tenho ideia nenhuma do que escrever aqui.

A verdade seja dita, nunca tive lá grande imaginação. Não, minto! Já tive…

Ouve uma altura da minha vida que tive a ideia brilhante de me juntar aos “meninos de deus”.  Paz e amor era o lema. Mas confesso que o que mais me atraia era o espírito livre a musica e dizer que era contra.. Contra as convenções o capitalismo, contra as regras … A coisa até não corria mal, até a minha mãe se "encher".... E ser contra a “roupa pouco limpa” e contra umas faltas à escola. O caldo entornou de vez quando cheguei a casa com a ideia peregrina de passar uma semana numa comunidade assim a modos que virada para o (hippie) .
 Nunca me lembro de ver o meu pai tão zangado… Sei que me disse na altura se o meu objectivo de vida era viver no meio do mato, que tinha lá na (terra) muito mato para roçar, era só por mãos há obra.  Lá se foi o meu lado aventureiro de rebelde sem causa..
 
Os mais novos não devem saber de todo que raio são estes “meninos de deus” mas os mais cotas da minha geração de certo já ouviram falar. Então era tipo de uma seita  que até acreditava em deus mas em moldes diferentes. Facilmente eram encontrados nas ruas de viola e cantorias. O lema era paz amor e natureza, viver uma vida nómada e comunitária.
Velhos tempos…já não volto a ter 15 anos …

 

Fiquei triste e  magoada, juro que fiquei.
Mas como tristezas não pagam dividas.. Para irritar principalmente o meu pai, quis ser freira. É verdade! Daquelas há séria … hábito, convento e tudo.  
Depois pensei melhor… O voto de silêncio era o que me estava a custar mais engolir. E aqui entre nós, na altura também conheci o meu “mais que tudo” e não quis deixar passar o meu estatuto de mulher e também sempre tinha um belo dum corpito a defender! Porque isto do corpo não se compadece só de rezas hóstias e a paz no mundo.

 
Mas mesmo assim, continuava  a acreditar  que podia salvar o mundo..  Ideias não me faltavam reconheço.


Pensei então que teria que virar as minhas baterias para outro lado… colei cartazes, distribui folhetos e muitos etcs…
Até um dia…! 
Nunca gostei de “pastores”, vá se lá saber porque… nunca fui “Maria vai com as outra” e acho que o que o ser humano tem de melhor é a diferença. Liberdade passa também por fazer o que acreditamos. 
Sempre gostei de conversas bonitas. Mas muito raramente "emprenho" por os ouvidos.   Estava quase quase  rendida, confesso. Sempre acreditei nos principios ( e isso agradeço ao meu pai) liberdade, igualdade, fraternidade. Depois a bem da verdade,  também não se comiam criancinhas ao pequeno-almoço.

 

Falava-se   tanto de igualdade, descriminação, direitos  das mulheres, direitos humanos, e além disso quando se acredita que  que podemos ser  todos "iguais" e  felizes  só podem ser bom, é ou não é?
Mas se calhar falta  mencionar qualquer coisita.. Assim tipo depois do blá blá blá que tal  passar à prática.
Chega de oportunismo e de dizer o que se quer ouvir.

Muita simpatia, muita generosidade, muita obrigação e muitas regra a seguir. Direito de escolha..? tem juízo tudo pelo bem do (…)
Mas que coisa… eu não sou livre?

 

Hum… chegou-me a mostarda ao nariz. Gosto de perguntar tirar duvidas… Mas havia sempre uma ou outra voz que se lembrava de dizer que o que eu tinha era arrogância e o nariz empinado. Bem contar factos não há argumentos.. Por acaso até tenho, mas posso garantir que é apenas uma questão genética ( de família) não é mau feitio.

 Ponto final. Para esse peditório já dei ..!
Dizia-me o meu "mais que tudo " já farto destas minhas andanças tão contra a "cor" dele.
- Deixa-te disso... se tens ideias, coloca-as em pratica cá em casa sempre é mais seguro;)
 
E não é que tinha razão. É que tenho cada ideia…Assim como assim só se estraga uma casa.
Mas não é que ainda continuo a acreditar que a politica é um emprego de futuro..?
 
Vá se lá saber porque...!

E vai um cafezinho…??

 

publicado às 16:14

 

Eu não vivo sem música. E vocês?

É uma constante na minha vida em todos os momentos, acordo com música é o som do meu despertador, no carro no trabalho, ou em casa. Eu acho que a música é um alimento da alma que nos pode fazer sonhar, viajar, enfim eu adoro musica. Na minha casa desde menina sempre se ouviu muita música. . Recordo-me das músicas que habitualmente se ouvia lá em casa influencia principalmente do meu pai.

Adriano Correia de Oliveira

Pedro barroso

José Mário branco -Mudam-se Os Tempos, Mudam-se as Vontades

Zeca Afonso Traz outro amigo também Cantigas de Maio

E Alfredo Marceneiro claro, que era a voz do fado de eleição do meu pai. Acho que na altura eu sabia todas as letras de cor.

Com os meus irmãos, sim que nessa altura eu ainda era a mais nova (a ultima nasceu com 13 anos de diferença de mim) comecei a ouvir outros géneros musicais e a ganhar verdadeiro gosto pela música.

Beatles,Aretha Franklin.(foi com a minha irmã) Frank Zappa, Pink Floyd,The Tubes,Peter Gabriel, Cat Stevens, Black Sabath,e Rolling Stones,Rory Gallagher, etc etc e o mestre da guitarra :Jimi Hendrix (curiosamente nessa altura o meu irmão jogava à bola federado, começou a ir para os treinos de guitarra ao ombro, aqui entre nós jogava melhor do que tocava mas entretanto optou pela guitarra)

Depois começamos a fazer a nossa propria seleção e a gostar mais disto ou daquilo..

Nirvana, Marillion ,Dire Straits,Supertramp,Credence Clearwater Revival ,Rod Stewart foram algumas das minhas escolhas. Hoje tenho outras, claro.

E Porque existem memória que não se perdem, algumas das musicas não que hoje sejam as minhas preferidas mas que de alguma forma marcaram a minha vida neste ou naquele momento e me despertaram os sentidos. Então aqui vai:

Zéca Afonso Balada do Outono : Ela embalou a minha infância, assim como outras músicas faz-me lembrar de alguém muito especial. O meu Pai.


Earth & Fire – Weekend : Sempre que me recordo esta musica, lembro-me uma festa há muitooo tempo atrás onde conheci alguém muito especial.


Rod Stewart-I Don't Want To Talk About It: (Como gosto de todas escolho esta ) Lembra-me minha primeira paixão de adolescente, daquelas dramáticas, que quando não dá certo, agimos como se o mundo fosse acabar..


Creedence Clearwater Revival - Have You Ever Seen The Rain : Momentos muito felizes, lembro-me de todas as palavras ditas, lembro-me do refrão que cantei junto com alguém que é parte importante da minha história.



Dire Straits - Sultans of Swing: Fizemos uma viagem muito agradável e essa música tocou repetidamente durante todo trajeto e quando a escuto, lembro-me perfeitamente daquele dia.


Eagles - Hotel California: Velhos tempos:))



BB King - The Thrill is Gone( resalto esta) Um tempo bom, sem responsabilidades, sem preocupações...só amor:)


Kenny Rogers - The Gambler: Este “homem” está ligado a minha vida desde que me casei... tambem aprendi a gostar. Marca o início da minha vida em comum quando toca  associo logo a alguém muito importante na minha vida,meu amigo,companheiro, que me deu um dos meus maiores tesouros, o meu filho.



Vangelis - Chariots of Fire: Uma fase da minha vida foi embalada por essa música. O meu filho era pequeno e, enfim.


Bryan Adams - Have you ever really loved a woman : Uma semana de sonho onde fui rainha... É só fechar os olhos e escuto  lembro-me de cada pormenor.. Porque tenho a certeza que este homem canta só para mim..


 

 

Hoje tenho outras preferências mas estas músicas marcaram a minha vida. Ainda hoje me acompanham no carro o :Bryan Adams e Creedence Clearwater Revival estes ultimos são unicos e fantasticos.

 

 

Guardo religiosamente os meus velhinhos de vinil...

Adoro jazz e música clássica até os meus gatos gostam..

E fado

 

Músicas da vida... Vocês terão as vossas
 


 

publicado às 10:50


É rapido demais...

por R.Cheiros, em 26.08.08

Quantos de nós, já ouvir dizer: “Isto no meu tempo não era assim”?
Eu já ouvi algumas vezes e até vejo que é verdade.
Aprendemos tanta coisa na vida algumas até sem grande significado e outras tão importantes deixam-nos perdidos completamente há nora, pelo menos a mim.
Estou a tentar aprender a ter “filhos crescidos” e olhem que não é fácil. Não existem manuais, mapas ou enciclopédias com uma táctica certeira.
Somos bombardeados todos os dias por e-mails.
Alguns de fazer chorar as pedras da calçada de tão lamechas quase todos com histórias de vida que poderiam ser exemplos a seguir.
(Sobre os filhos existem N deles.)
Filhos…:
Lindos e criativos, textos. Dignos de se publicar em colunas dos jornais ou prefaciar livros de grande sucesso.
Texto uns mais originais do que outros. Palavras e mais palavras, que, falam invariavelmente de sentimentos conhecidos por todos nós e muitas vezes repetidos há exaustão.
Lemos e choramos, ou engolimos as lágrimas, esprememos a garganta e até sentimos um aperto no coração… Um drama pegado.
Invariavelmente falam de “filhos pequenos” e tudo exemplos a seguir antes que os filhos cresçam.
Alguns dão-nos vontade de sair a correr e atirarmo-nos nos braços dos filhos a pedir perdão, antes que eles cresçam.
Mas “Antes que eles cresçam” para mim já não serve: os meus filhos já cresceram. Portanto, não posso mais seguir tão sábios conselhos, chegaram tarde demais.
Ou são os filhos que crescem depressa demais???
Tanto manual, tanto livro de instruções e tanta gente a escrever, será que nenhuma alminha se lembrou de escrever: como se aprende a ver os filhos crescer?
Não podiam ter inventado estes tipos de e-mail há mais tempo? E de preferência a falar de “filhos crescidos”?
O meu filho cresceu! Tem 26 anos e ela 23. (ela amo-a como filha, filha do coração) Grandes mesmo, bem maiores do que eu.
Cresceram e eu não notei. Fizeram escolhas e eu não me apercebi… e não sei muito bem como lidar com isso.
A falta do beijo na bochecha e as brincadeiras antes de adormecer. Falta de os ver dormir...
Quando eu entrava no quarto devagarinho e tacteava no escuro há procura do edredão no chão para os cobrir.
Até do irritante grito: "mãeeee traz-me agua ou não consigo dormir "Me faz falta.
O sair do quarto pé ante pé com alivio por os saber em segurança.
Cresceram, e ninguém me ensinou a ter "filhos crescidos".
Estão a fazer escolhas, escolhas difíceis que vão exigir muito esforço da parte deles, apesar de ter feito exactamente igual um dia e não me arrepender de nenhum dos rumos.
Escolhas que não sei se são as acertadas, mas são as escolhas deles, os sonhos deles.
 E eu descobri que posso ter os meus sonhos e expectativas em relação a eles mas nunca sonhar por eles.
Cresceram, já não os  acompanho ás festas da escola, já não os levo ao cinema, já não viajam comigo.
Já não dou palpites sobre o que vestem, sobre o que devem comer sobre os livros que devem ler ou os horários de irem para a cama, (para mim esta parte é terrível). Mais ainda posso dar-lhes carinho e receber.
Tenho que aprender a ter "filhos crescidos". Tenho que aprender a perceber que não os posso ter sempre por perto. Mas não posso desaprender a ser mãe e deixar de amá-los.
Porque preocupação, cuidados, conselhos, afagos, são as maneiras de mostrar que os amamos.
Nem mesmo a mãe mais errada do mundo será tão culpada se o que quer que tenha feito tenha sido por amor aos filhos. Esse amor não tem tamanho, cor, nem distância, ou idade. Não se  explica, não é para entender . Eu  não sei explicar o que é o amor de mãe. Nem o sabor de um abraço de um filho.
Não existem palavras em nenhuma língua humana capaz de contar o que é amor de mãe.
Não é porque não há como explicá-lo que ele vai diminuir depois que os filhos crescerem.
Porque mães não deixam de ser mães – ou pais – apenas porque os filhos crescem.
 Creio que a diferença de sermos mães de "filhos crescidos"  é que a casa esvazia-se, a saudade instala-se e não há canto onde não encontremos o frio da ausência, o eco de um previsivel adeus.

 

 

(Nostalgica …  )  

publicado às 16:21


Seis palavras uma memória

por R.Cheiros, em 01.05.08

Seis palavras que guardo na memória e sempre presente na vida.

Nunca tive heróis muito menos fui obcecada por esta ou aquela estrela e nunca segui modas .(Mas  tenho que confessar que um homem marcou a minha vida!

O meu pai era e é o meu manual de vida. Homem humilde de poucos estudos mas de garra. Ainda do tempo que sapatos eram só ao Domingo e se dividia a sardinha por três porque a fome era "negra".Não tanto por falta de dinheiro mas porque não havia onde comprar. Nascido e criado numa aldeia da beira, aos 14 anos resolveu tentar a sorte completamente sozinho em Lisboa. Lutou muito, casou aos 20 anos. Em pouco tempo tinha 4 filhos para criar. Acho que foi isso que lhe deu um novo ânimo, os filhos que agora dependiam dele. Homem integro e de um carácter sem mácula fez-se sozinho sempre dentro de princípios e valores de honestidade. Não era homem de andar os beijos aos filhos nem aos abraços, mas estava sempre pronto para uma conversa franca e para nos ajudar em qualquer dúvida. Não podia ver os filhos abatidos ou a desistir que tinha sempre uma palavra de incentivo. Hoje este velhote, com apenas a 4ª classe mal tirada (como ele diz) metia e mete muitos  doutorzinhos no “chinelo”. Ria-me quando iam falar com ele (quando ainda estava no activo) e lhe chamavam Sr. Doutor e ele respondia: Quando estive para ser não tive dinheiro para isso agora tenho dinheiro  e falta-me o tempo.Sou formado pela vida. Bom, todas as minhas regras de vida tanto profissionais como pessoais são ensinamentos que ele me deu, todos os valores e princípios que me passou. Ensinou-me a ser humilde sem ser humildezinha a nunca virar as costas à vida .Tudo o que sei devo-o  a ele. Em todas as nossas conversas ao longo da vida sempre me disse para não me esquecer : A palavra vale mais que uma assinatura. E com este ensinamento tenho seguido a minha vida.

Obrigado pai por seres quem és.

Este foi um desafio lançado pela minha amiga coisasdocoracao;uma memória em seis palavras .

Não me levem a mal se não passar a ninguém em particular mas sim a quem se sentir tentado a responder.

(Não sei se o objectivo era este acho que me perdi um bocado e me alonguei.sorry)

 

publicado às 21:14


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