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Visita de mãe ...!!

por R.Cheiros, em 20.05.13

publicado às 15:13


Caganças

por R.Cheiros, em 14.07.09

Presunção e água benta cada um toma a que quer, essa é que é essa.

 

Eu acho que nem tenho o habito de falar sobre coisas pessoais, e o que ou outros pensam de mim também me passa completamente ao lado.

 Mas hoje apetece-me falar de orgulho e de um assunto bem pessoal.

Bom por falar em orgulho … alguém sabe o que é sentir orgulho á seria?

Bom no meu caso foi assistir ao meu “rico” filho a apresentar uma tese perante alguns ilustres e a ser aplaudido …

Ok, confesso estava de tal maneira orgulhosa que não me cabia um alfinetinho no cú.

Caganças é o que é…

Todos tem direitos ás suas, é ou não é??

 

publicado às 11:43


O tempo não volta atrás… sem ideias!

por R.Cheiros, em 11.03.09

 Ando um bocadinho descorçoada com o blogue. Um bocadinho assim para o muito..


É do tempo..? Pois não sei, mas duvido.  Está  óptimo com um sol radioso. Reconheço que sou um bocadinho inconstante, mas só um pouquito, talvez as coisas não estejam a correr como deveriam.
Uma mulher "escalfasse" a trabalhar, armada em “escrava Isaura” quase como a mulher do padeiro de noite e de dia quando deveria receber os loiros vai-se a ver e tungas... Sai tudo ao contrário do que se espera.


Eu bem tento transmitir por aqui ânimo e confiança, e por enquanto ainda não considero que a minha missão seja uma missão impossível, embora esteja já a resvalar para uma missão de alto risco à medida que eu vejo o objectivo cada vez mais longínquo! Ele são empresas a fechar, desemprego, calotes que até arrepiam, etc.

 

É que eu sou mulher de cabelo preto (pintado é certo, porque isto os branco já não perdoam.. mas não sou burra! Sou razoavelmente "esperta" e até percebi logo que a crise que por ai tanto se fala é uma treta e é só para alguns...
O que está a dar é ser político, lembrem-se disso… a politica é um emprego de futuro.


A modos que sinceramente não tenho ideia nenhuma do que escrever aqui.

A verdade seja dita, nunca tive lá grande imaginação. Não, minto! Já tive…

Ouve uma altura da minha vida que tive a ideia brilhante de me juntar aos “meninos de deus”.  Paz e amor era o lema. Mas confesso que o que mais me atraia era o espírito livre a musica e dizer que era contra.. Contra as convenções o capitalismo, contra as regras … A coisa até não corria mal, até a minha mãe se "encher".... E ser contra a “roupa pouco limpa” e contra umas faltas à escola. O caldo entornou de vez quando cheguei a casa com a ideia peregrina de passar uma semana numa comunidade assim a modos que virada para o (hippie) .
 Nunca me lembro de ver o meu pai tão zangado… Sei que me disse na altura se o meu objectivo de vida era viver no meio do mato, que tinha lá na (terra) muito mato para roçar, era só por mãos há obra.  Lá se foi o meu lado aventureiro de rebelde sem causa..
 
Os mais novos não devem saber de todo que raio são estes “meninos de deus” mas os mais cotas da minha geração de certo já ouviram falar. Então era tipo de uma seita  que até acreditava em deus mas em moldes diferentes. Facilmente eram encontrados nas ruas de viola e cantorias. O lema era paz amor e natureza, viver uma vida nómada e comunitária.
Velhos tempos…já não volto a ter 15 anos …

 

Fiquei triste e  magoada, juro que fiquei.
Mas como tristezas não pagam dividas.. Para irritar principalmente o meu pai, quis ser freira. É verdade! Daquelas há séria … hábito, convento e tudo.  
Depois pensei melhor… O voto de silêncio era o que me estava a custar mais engolir. E aqui entre nós, na altura também conheci o meu “mais que tudo” e não quis deixar passar o meu estatuto de mulher e também sempre tinha um belo dum corpito a defender! Porque isto do corpo não se compadece só de rezas hóstias e a paz no mundo.

 
Mas mesmo assim, continuava  a acreditar  que podia salvar o mundo..  Ideias não me faltavam reconheço.


Pensei então que teria que virar as minhas baterias para outro lado… colei cartazes, distribui folhetos e muitos etcs…
Até um dia…! 
Nunca gostei de “pastores”, vá se lá saber porque… nunca fui “Maria vai com as outra” e acho que o que o ser humano tem de melhor é a diferença. Liberdade passa também por fazer o que acreditamos. 
Sempre gostei de conversas bonitas. Mas muito raramente "emprenho" por os ouvidos.   Estava quase quase  rendida, confesso. Sempre acreditei nos principios ( e isso agradeço ao meu pai) liberdade, igualdade, fraternidade. Depois a bem da verdade,  também não se comiam criancinhas ao pequeno-almoço.

 

Falava-se   tanto de igualdade, descriminação, direitos  das mulheres, direitos humanos, e além disso quando se acredita que  que podemos ser  todos "iguais" e  felizes  só podem ser bom, é ou não é?
Mas se calhar falta  mencionar qualquer coisita.. Assim tipo depois do blá blá blá que tal  passar à prática.
Chega de oportunismo e de dizer o que se quer ouvir.

Muita simpatia, muita generosidade, muita obrigação e muitas regra a seguir. Direito de escolha..? tem juízo tudo pelo bem do (…)
Mas que coisa… eu não sou livre?

 

Hum… chegou-me a mostarda ao nariz. Gosto de perguntar tirar duvidas… Mas havia sempre uma ou outra voz que se lembrava de dizer que o que eu tinha era arrogância e o nariz empinado. Bem contar factos não há argumentos.. Por acaso até tenho, mas posso garantir que é apenas uma questão genética ( de família) não é mau feitio.

 Ponto final. Para esse peditório já dei ..!
Dizia-me o meu "mais que tudo " já farto destas minhas andanças tão contra a "cor" dele.
- Deixa-te disso... se tens ideias, coloca-as em pratica cá em casa sempre é mais seguro;)
 
E não é que tinha razão. É que tenho cada ideia…Assim como assim só se estraga uma casa.
Mas não é que ainda continuo a acreditar que a politica é um emprego de futuro..?
 
Vá se lá saber porque...!

E vai um cafezinho…??

 

publicado às 16:14

Ontem alguém me dizia que tudo nesta vida se paga.
Registei, mas dei comigo a pensar nas “dívidas” que possivelmente alguém que amo incondicionalmente pode estar a contrair.
E pergunto-me, e,  a quem as coisas não têm corrido da melhor maneira nos últimos tempos, será que a vida também compensa?"
Se me lembrar das palavras da minha mãe é possível que sim porque dizia ela : "não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe". Dou por mim a sorrir de contentamento, porque se isto for mesmo assim, então eu devo estar quase, quase a entrar na "fase positiva".
Mesmo assim ainda tenho dúvidas de que caminho seguir e para onde eu vou ou como fazer...

 

 Neste meio tempo já pensei que era capaz de  conquistar o mundo, tive sonhos que confesso não eram só meus, construi castelos no ar idealizei e na volta vai-se a ver parece que foi tudo em vão..

Não podemos sonhar pelos outros ou esperar que tenham os mesmos objectivos...

Mas também pensei que não deveria desistir e continuar a fazer valer o meu ponto de vista e os meus objectivos, mas acho que depois de tanto "nadar vou morrer na praia"


Claro que existe o quem espera desespera, e o quem espera sempre alcança, por isso não sei muito bem se devo acreditar nestes ditos populares.
A gente passa a vida a construir sonhos principalmente quando se tratados dos filhos, é ou não é?

Temos por eles um amor cego... Até sabemos os defeitos que tem mas amamos incondicionalmente...

Estamos sempre na linha da frente para o que der e vier...

Crescem, claro que crescem pois se até nós ficamos "velhos".. mas parece que são sempre meninos...

Um dia acordamos e não os conhecemos... Ou se os conhecemos reparamos que se transformaram em alguém que não é exactamente aquilo que idealizamos.
São adultos cheios de vontades ideias e sonhos completamente diferentes dos nossos. Morderninhos e com outros tantos valores que não são pripriamente os nossos.

 

 Eu sei, eu sei que já passei pelo mesmo mas ora bolas não deixo de me sentir frustrada por sentir que tudo o que idealizamos foi por agua a baixo porque a pessoa em quem depositamos todas as expectativas onde jogamos todas as fixas simplesmente não tem os mesmos sonhos e objectivos que nós.

 

Eu sei que as vezes  vejo as coisas só pelo lado negativo.. É verdade que  não  aconteceu nenhuma desgraça do tamanho do mundo (isola, isola, isola...), mas também é verdade que nada me corre bem ou como eu gostaria  pelo menos do meu ponto de vista.


Como é que se diz a um filho desiludiste-me não era nada disto que eu esperava... (mas será que me desiludiu ou simplesmente tem coragem para fazer o que quer)
O que é que se responde perante um desabafo: lamento mãe se não sou o que tu sonhaste mas acontece que tenho vida própria e os meus sonhos.. Por favor deixa-me viver a minha vida !


Ai que saudades do tempo que tinha a certeza que estava na cama dele a dormir e eu me permitia passar por lá a aconchegar a roupa e dar-lhe um beijo do tempo   que me pedia para lhe comprar uns ténis ou para ao acompanhar ao cinema... Saudades das conversas de adolescente...
O tempo passa... e se por um lado sinto um orgulho do tamanho do mundo por ter criado um ser humano bem formado independente consciente e com valores por outro lado não consigo deixar de me sentir frustrada por aos olhos dele a vida não ser como eu a vejo...
Podemos mudar muita coisa nesta vida mas nunca mudar a forma como os outros a vêem.


È verdade que existem muitas pessoas no mundo com problemas muito mais graves do que os meus mas como diz uma amiga minha "pimenta no olhos dos outros para mim é refresco". Estes são os meus problemas e é com estes que tenho que lidar.
 Os  nossos Filhos são como navios: não desapareceram no horizonte, apenas da nossa vista para viverem a vida deles..

Mas é difícil como o caraças... Ser mãe de um homem de vinte anos e uns trocos largos.

Ou será que sou eu que estou a ficar velha e conservadora?!Ou todas as mães são assim..

 
 

 

publicado às 10:39


É rapido demais...

por R.Cheiros, em 26.08.08

Quantos de nós, já ouvir dizer: “Isto no meu tempo não era assim”?
Eu já ouvi algumas vezes e até vejo que é verdade.
Aprendemos tanta coisa na vida algumas até sem grande significado e outras tão importantes deixam-nos perdidos completamente há nora, pelo menos a mim.
Estou a tentar aprender a ter “filhos crescidos” e olhem que não é fácil. Não existem manuais, mapas ou enciclopédias com uma táctica certeira.
Somos bombardeados todos os dias por e-mails.
Alguns de fazer chorar as pedras da calçada de tão lamechas quase todos com histórias de vida que poderiam ser exemplos a seguir.
(Sobre os filhos existem N deles.)
Filhos…:
Lindos e criativos, textos. Dignos de se publicar em colunas dos jornais ou prefaciar livros de grande sucesso.
Texto uns mais originais do que outros. Palavras e mais palavras, que, falam invariavelmente de sentimentos conhecidos por todos nós e muitas vezes repetidos há exaustão.
Lemos e choramos, ou engolimos as lágrimas, esprememos a garganta e até sentimos um aperto no coração… Um drama pegado.
Invariavelmente falam de “filhos pequenos” e tudo exemplos a seguir antes que os filhos cresçam.
Alguns dão-nos vontade de sair a correr e atirarmo-nos nos braços dos filhos a pedir perdão, antes que eles cresçam.
Mas “Antes que eles cresçam” para mim já não serve: os meus filhos já cresceram. Portanto, não posso mais seguir tão sábios conselhos, chegaram tarde demais.
Ou são os filhos que crescem depressa demais???
Tanto manual, tanto livro de instruções e tanta gente a escrever, será que nenhuma alminha se lembrou de escrever: como se aprende a ver os filhos crescer?
Não podiam ter inventado estes tipos de e-mail há mais tempo? E de preferência a falar de “filhos crescidos”?
O meu filho cresceu! Tem 26 anos e ela 23. (ela amo-a como filha, filha do coração) Grandes mesmo, bem maiores do que eu.
Cresceram e eu não notei. Fizeram escolhas e eu não me apercebi… e não sei muito bem como lidar com isso.
A falta do beijo na bochecha e as brincadeiras antes de adormecer. Falta de os ver dormir...
Quando eu entrava no quarto devagarinho e tacteava no escuro há procura do edredão no chão para os cobrir.
Até do irritante grito: "mãeeee traz-me agua ou não consigo dormir "Me faz falta.
O sair do quarto pé ante pé com alivio por os saber em segurança.
Cresceram, e ninguém me ensinou a ter "filhos crescidos".
Estão a fazer escolhas, escolhas difíceis que vão exigir muito esforço da parte deles, apesar de ter feito exactamente igual um dia e não me arrepender de nenhum dos rumos.
Escolhas que não sei se são as acertadas, mas são as escolhas deles, os sonhos deles.
 E eu descobri que posso ter os meus sonhos e expectativas em relação a eles mas nunca sonhar por eles.
Cresceram, já não os  acompanho ás festas da escola, já não os levo ao cinema, já não viajam comigo.
Já não dou palpites sobre o que vestem, sobre o que devem comer sobre os livros que devem ler ou os horários de irem para a cama, (para mim esta parte é terrível). Mais ainda posso dar-lhes carinho e receber.
Tenho que aprender a ter "filhos crescidos". Tenho que aprender a perceber que não os posso ter sempre por perto. Mas não posso desaprender a ser mãe e deixar de amá-los.
Porque preocupação, cuidados, conselhos, afagos, são as maneiras de mostrar que os amamos.
Nem mesmo a mãe mais errada do mundo será tão culpada se o que quer que tenha feito tenha sido por amor aos filhos. Esse amor não tem tamanho, cor, nem distância, ou idade. Não se  explica, não é para entender . Eu  não sei explicar o que é o amor de mãe. Nem o sabor de um abraço de um filho.
Não existem palavras em nenhuma língua humana capaz de contar o que é amor de mãe.
Não é porque não há como explicá-lo que ele vai diminuir depois que os filhos crescerem.
Porque mães não deixam de ser mães – ou pais – apenas porque os filhos crescem.
 Creio que a diferença de sermos mães de "filhos crescidos"  é que a casa esvazia-se, a saudade instala-se e não há canto onde não encontremos o frio da ausência, o eco de um previsivel adeus.

 

 

(Nostalgica …  )  

publicado às 16:21


Dias de...

por R.Cheiros, em 04.05.08

 

O raio das datas festivas.

Não gosto de dias assinalados, palavras improvisadas, das prendas alegóricas ao dia, é um negócio da china. Não gosto mesmo. Porque o dia da mãe é todos os dias ou não? Quase que estive tentada, este ano, a ir para a floresta mais próxima dançar sozinha em redor do primeiro pinheiro que encontrasse.

 Mas, depois de te visto o the blair witch Project, passou-me a  vontade de me passear sozinha por uma floresta para o resto da minha vida.Que pena.....( E então lá houve os paparicos do dia da mãe)

Desculpem-me os entendidos mas parece-me a mim uma hipocrisia. Os gestos de carinho os factos são coisas diárias não de dias específicos.

PS: Sim tambem amo a minha mãe  e eu como mãe sou do mais "galinha" possivel.

 

publicado às 21:07


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