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Eles e nós... Aventuras de cama e cueca

por R.Cheiros, em 31.10.08

 Elas;
 Gostam de dar nas vistas, coquetes utilizam gestos e expressões chamativas sabem que tem ali mesmo uma plateia pronta a absorver tudo ao mais pequeno pormenor.
Eles;
 Exageradamente “machos” " Indiana Jones" de muitas histórias e aventuras.
Apetitosos enredos com muitos detalhes empregues na narrativa. Não me surpreende nem um bocadinho que aquelas à cerca da infidelidade, masculina e feminina, sejam as que tem mais ouvintes atentos... mas sobre as mulheres  chegam ao ponto do delírio..


Ontem passei ali pela Luísa que é a "gaja" que me trata da farta cabeleira que eu da aparência não descuido, lá no San J... até me custa a dizer o nome do “instituto de beleza” sim porque com estas modernices já não se vai ao cabeleireiro vai-se ao instituto de beleza, chique não é?

 Para me dar aqui um toque no cabelo que não está curto nem comprido e convêm ir aparando. E já agora dar um retoque na cor. E não, não é para o pintar, é mesmo só retocar que o meu cabelo preto já tem uns brancos que teimosamente teimam em aparecer e de vez em quando precisa de ser retocado!

Porque aqui entre nós, não sei de onde vem esta ideia mas que ela existe existe. Uma mulher com cabelos brancos quase sempre é apontada como velha...   Um homem é grisalho e só lhe fica bem!
Ela coitada  a (Luísa) até é uma tipa porreira mas não deve gostar muito de me ver por lá porque acha que sou uma stressada cheia de pressa. Logo eu que  até me considero uma das mulheres mais pacientes do planeta. Também vocês digam-me cá quem é que hoje em dia tem pachorra para perder tempo no cabeleireiro? Mas ontem...Agora  que aquilo é unissexo nem vos digo nem vos conto… passa-se lá cada filme que mais parece comédia.

 

Histórias é a melhor categoria para enquadrar o género de conversa que por lá se vai desenrolando. Os homens de modo geral, têm o condão de fazer autênticos milagres da multiplicação dos “pãezinhos” quando toca a enumerar as aventuras amorosas e os casos escaldantes que tiveram ao longo da sua vida. Quando começam é um pulinho até se elevarem ao grau do extremo .

Mas nós mulheres estamos a começar a ser tão ou mais desenvoltas na arte de meter agua..


Mas se eu pensar bem, também o que seria dessas histórias sem o exagero de quem as conta?Tinha alguma graça sem o pormenor íntimos e as performances levadas ao exagero destes bons machos latinos?
Mas os homens são uns grandes gabarolas, alguém tem duvidas?

Mas são bem piores quando tem uma plateia de mulheres atentas.
Mentes retorcidas é o que é… e não me isento a mim própria de sofrer desse mal porque eu bem sei os filmes que faço na minha própria cabecinha quando alguém se estica desta maneira. 

Dizem que as mulheres complicam demais aquilo que é simples....Que  nem sempre as historias têm segundo sentido...E que  nem sempre existe qualquer coisa nas entrelinhas. As vezes o que se diz é real, não havendo mentira, nem segundas intenções,ok  pois está bem...mas aqui não me parece nada..

 

As tantas, já nada fica igual porque quando os devaneios atingiram certas alturas a gente já nem se lembra do ponto de partida já não bate a bota coma perdigota...portanto a coisa é mais ou menos a olhómetro depende da atenção da plateia...mas também como o tempo felizmente vai passando, o resto do pessoal também já não se lembra das coisas e prontos. O pior é mesmo aqueles que se lembram de tudinho porque estão atentos..( era o meu caso)


Sim, porque lá estava eu... atenta, não como protagonista porque a minha vontade  de rir era tanta como o meu ar incrédulo, estava sim  como ouvinte. Fazia parte de um público que se encontrava sentada na  plateia que entrara sem pagar bilhete .

Deliciava-me  a tentar adivinhar qual das histórias seria a mais verdadeira, ou qual dos contadores destas histórias de sexo, cama e cueca   estaria a mentir mais. ..
Alturas houve até que senti que já tinha chegado ao fim mas afinal parece que ainda me falta um bocadinho.

 

(P... )é a tua vez, queres primeiro o cabelo ou a depilação? E é completa ou... Xiu... Esta mulher passa-se... não querem lá ver que me quer tornar personagem de alguma historia... E lá estava eu com todos aqueles olhares de "gozo " apontados na minha direcção...como à espera a minha resposta... Eu um dia mato aquela fulana.


 Já sentada e com a cabeça enfiada na água e champô, lá fui imaginando mentalmente cada uma das histórias tentar de forma racional coloca-las por ordem  que me auxiliassem a avaliar a veracidade do que ouvia e cheguei a uma conclusão.
Contabilizando o total de mulheres alvo dos engates ,e  atendendo às pessoas que eram os contadores, diria eu com mais verdade, que depois de baralhado e voltando a dar, e levando em conta que alguma das histórias tenha sido verdadeira, na melhor das hipóteses  os caçadores  tenham sido os caçados.


Mas que imaginação....As histórias eram muito fantasiosas mas os homens quando toca a falar das suas conquistas, tem destes momentos mágicos de" iluminados" que desponta violentamente nas suas mentes e que facilmente se tornam realidade.

Claro que as mulheres também tem as suas.. Mas os homens esticam-se um bocadito,não acham?
Mas elas estavam como ouvintes talvez tão deliciadas como eu com os pormenores..Porque isto de sexo, aventuras, cama e cueca Sempre nos espicaça a imaginação, é ou não é?

 

Estes são os verdadeiros mestres na arte de bem viver...

Se alguns homens soubessem que ficar de boca calada as vezes compensa, valoriza-os muito mais;)
A mulher povoa realmente o imaginário das conversas masculinas.
No final, ao olhar para os contadores de histórias, todos eles com o ar mais convicto do mundo pensei, quando acabassem o relato o sonho acabava e a realidade podia ser bem dura:)

Porque é que certos homens teimam em contar as suas aventuras de cama  e cueca?

Eu sempre ouvi dizer que homem que é homem come e cala... Não é verdade?


 As nossas histórias "intimas" sim porque todos as temos.. Devem ser guardadas. A experiência a mim ensinou-me a calar.., Aliás, estas histórias só têm piada quando só as ouvimos a nossa cabeça. E recordamos.:)

 

publicado às 08:59


Vamos falar de sexo? daquele real!!!

por R.Cheiros, em 15.10.08

 

 

Imaginem que hoje os “levo” convido  para a cama!!!
Então é melhor que se comecem a despir de preconceitos  e  pudores; pois nós vamos já direitos ao ponto... Não, não é o “G” ainda..

Calma....afinal de contas ainda só estamos nos preliminares…

 

Quarenta e alguns anos atrás, uma revolução varreu o mundo. Foi uma geração de mudança, que marcou uma época. Nem para melhor nem para pior, diferente. Surgiram novos movimentos, politica, música, vestuário tudo mudou. Principalmente mentalidades. (que é o mais difícil de mudar)

 

Eu não sei se foram os meios de comunicação social se foi a abertura ao exterior ou o surgimento da pílula anticoncepcional.
O comportamento sexual derrubou tabus, toda a rebeldia dos anos 60 explode em várias partes do mundo e põe em causa o ensino e a cultura em diversos aspectos, como a sexualidade, os costumes, a moral e a estética. Para as mulheres, o surgimento da pílula anticoncepcional, no início da década, foi responsável por um comportamento sexual feminino mais liberal.

 

Hoje toda a gente  fala de sexo abertamente.


Na TV, nos jornais, nos blogues e em qualquer revista cor de rosa… Já para não falar  das ditas revistas especializadas sobre o assunto.  Qualquer revista tem para oferecer aos leitores um truque, uma dica ou uma “mapa “ é sério. E logo a seguir quilómetros de explicações, dicas, recomendações, receitas infalíveis de como levar há loucura ou por  qualquer mulher ou homem nas nuvens (só técnica) quilómetros de prazer!!!  Basta abrir qualquer revista feminina ou masculina, que também as há.... Lá estão eles: os pontos G, W,Y,X, o alfabeto inteiro. Com já escrevi lá atrás, com tanto truque e dica um dia destes sexo só com GPS .Atingimos a maior revolução entre os lençóis alguma vez vista.
Mas na intimidade das quatro paredes, a coisa é mesmo assim, é tanto como se conta... ou bem diferente?

 

Que o sexo começa na cabeça (sim cabeça, a que têm   massa cefálica) já todos nós sabemos. E começo a perceber que a cabecinha de alguns ando bastante “desarrumada” Hoje os comportamentos de certas pessoas deixa-me a pensar se realmente a vida delas é uma aventura sexual e não fazem mais nada… ou são frustrados ,ou  bons contadores de história de cueca.... Ou se afinal há por ai mais gente formada em sexologia do que se pensa... ( pois ele é tanta oferta de como fazer bom sexo..) 
Ora vamos lá ver, o sexo vende! Mas é claro que vende… (não estou a falar das ou dos profissionais do sexo) mas das tais revistas programas de TV  e até dos blogues… é certo e sabido que um post que fale de sexo o cantador, upa upa ele é visitas que nunca mais acaba. Mas adiante…que isso agora não interessa nada. Falava eu de comportamentos. 

 

Falar sobre sexo é hoje em dia a coisa mais comum.
Mas serão reais todos estes textos das revistas (e não só) e todas estas aventuras e performances que se vão contando por aqui e por ali? As mulheres devem de ser assim e assado, os homens devem proceder da maneira Y ou do modo W ? E então os homens não satisfazem as mulheres? E as pobres ficam frustradas..? Ai ai ai, começo a achar que esta gente devia trocar de parceiro que anda muito mal servido... Ou quiçá fazer mais investigação de campo.... E esta historieta dos testes para descobrir o melhor parceiro ou o mais compatível na cama? Ou as dicas para alimentar uma relação, etc,etc?

 

E os contadores destas tripecias e fascinantes aventuras  “grandes conhecedores de causa” onde tudo é bonito e perfeito… Onde tudo encaixa na perfeição… e nos  dão dicas para os maus desempenhos sexuais, será que estão a contar a história toda e a ser realistas?

Pois eu acho que não, e até acho que é tudo uma grandessíssima treta!
Ele é ponto G  que aqui entre nós só existe na cabeça de alguns iluminados ele é orgasmos múltiplos, ele é fazer o pino o triplo mortal, kama sutra  e o que mais se lembrar  a nossa imaginação. Mas a  realidade é uma só. Sexo não tem tácticas, não tem receitas infalíveis nem precisa de GPS, sexo depende da fase da vida em que estamos, da idade e até das prioridades que temos… das nossas relações afectivas. E principalmente do nosso “tempo” com o nosso parceiro. Vem agora dar-me lições de como deveria ser ou o que supostamente eu gosto...

Tenham juízo!

 

A realidade é sempre diferente da imaginação...:) 
As vezes chego a sentir-me anormal … E eu a pensar que tinha a minha sexualidade resolvida e vai-se a  ver devo ser  um totó que se calhar anda a perder as coisas boas da vida...

(é que tenho lido e vejo por ai tanto "filme" e não  me imagino personagem em nenhum deles)

 

Sexo é bom, e sem ele, a raça humana não existiria.

Isto até pode parece um tanto frio insensível e nada romântico mas é a  constatação, de um  facto. O que nós queremos mesmo no final das contas é uma boa noite (ou dia)  de sexo. Então esta na hora encarar essa questão de frente (ou de trás.. ou de lado… ou…)!!!"cada um sabe de si" O sexo pode até não ser a coisa mais importante da vida, mas certamente ele é algo indispensável para viver. Mas também não o concebo sem amor.

 

Mas nós mulheres “comuns” não vivemos por ai em orgasmos constantes  nem todas as noites são de sexo “selvagem” e isso não faz de nós frígidas ou habituais inventoras de dor de cabeça.

 

Também sabemos que o  sexo  liberando o corpo e a alma,  que afecta as células cerebrais ligadas ao humor, a resistência à dor e ao estresse; sem falar que ele é responsável pelo uma das maiores  sensação  de prazer. E também sabemos numa boa queca se pode perder-se mais de 100 calorias;  estimula vários  músculos,  abdómen, nádegas, pernas etc., dependendo da criatividade e da disposição de cada casal Sem falar que  aceleração a circulação sanguínea e combater um dos maiores terrores das mulheres: a celulite. Ora toma:)

 

Mas por muito originais e multifacetadas que sejamos.. Existe sempre um mas...Ele é roupa para tratar, o jantar para fazer, os filhos... , o trabalho fora de cada sabe deus até que horas… cansaço, a maldita rotina e muitos etcs
Cabe-nos a nós investir, renovar e é o que vamos fazendo, não é meninas?

Mas a verdade é que realidade é muito menos estimulante do que o sonho e muitas vezes as aventuras sexuais de um casal no dia a dia ficam-se por uma rapidinha ou um beijo de boa noite.( o resto guardamos para o fim de semana) O resto que se conta é “muita parra e pouca uva” Cuidado sonhar é bom, mas viver a sonhar pode ser perigoso!

 

E já agora, para todos os atletas sexuais que por ai andam… já se perguntaram como é que está a vossa vida sexual?

Ah.. pois é.. !!! Mas já agora uma dica : Nesta área, é melhor não mentirem a vocês próprios :) procurem as respostas junto dos vossos parceiros (as); pois o sexo não é só a saciar o corpo  e a   busca do prazer  por prazer. Ele está directamente associado à qualidade de vida e à saúde e ao amor.... tambem constrói uma relação.

É óbvio que é só o que eu penso... Não falo por ninguém...afinal não sou especialista em nada nem expert em coisa nenhuma .. Mas podemos ir trocar umas ideias ;)

 

Mas agora chega de conversa, e blá blá blá ,desliguem lá  a porcaria do computador e corram para os vossos (...) porque afinal, não existe nada melhor do que uma boa secção de sexo fora de horas!!!

Nunca se esqueçam do preservativo. A responsabilidade é a dois

Eu por mim vou aproveitar para beber um café e  trabalhar... 

 

 

 

publicado às 09:20


Coincidência "uma cópia de mim"

por R.Cheiros, em 24.09.08

Eu sei que tenho um nome bastante comum. Na minha geração existiam varias miúdas com o meu nome. Recordo-me do meu tempo de escola onde éramos seis e a confusão era geral. Aqui mesmo pelos blogues existem vários nomes iguais ao meu ou seja não tenho exclusividade em nada.


Ontem  sai para o almoço já  bastante atrasada, precisava de passar no notário e no banco antes de vir para o escritório foi uma correria. Na volta resolvi passar no centro comercial aqui perto, ainda precisava tomar um  cafézito   que por incrível que possa parecer não funciono bem  sem ele.

 

Entre apressada  e despistada como sempre, entro direito ao dito café. Quando estava a passar ouço alguém a chamar o meu nome. À primeira não olhei porque podia ser para outra qualquer com o mesmo nome. À segunda achei que podia ser comigo porque a voz estava cada vez mais perto como se alguém viesse mesmo atrás de mim... Embora a voz não me fosse familiar...Voltei-me para trás e olhei...

 

Por momentos senti-me a regressar à infância atrás de mim vinha uma menina (que se diga de passagem linda) que era eu quando tinha uns 6 anos. Ou seja ali estava eu a olhar para mim própria quando tinha mais ou menos aquela idade.

O mesmo cabelo encaracolado e desgrenhado com uma ponta para cada lado o mesmo sorriso,o mesmo ar de "maria rapaz" até o olhar e a  cor dos olhos era a mesma. Eu facilmente  confirmo isso com qualquer foto minha da epoca.

 

Coincidência ou talvez não ela tinha o meu nome. Parei e sorri para a pequenita porque aqui entre nós não é todos os dias que encontramos o nosso clone em ponto pequeno. Disse-lhe olá e aproxima-se a senhora que momentos antes a tinha chamado: a mãe.

Não resisti e disse-lhe porque estava a falar com a filha  que curiosamente alem de  ter  o meu nome tinha  imensas parecenças comigo alguns anos atrás ( ok muitos anos) .

 

 Vocês acreditam em coincidências? Ou prefere crer que as coisas acontecem por acontecer, ou simplesmente nunca pensaram nisso?

Pois muito bem, eu não acredito e sou muito desconfiada nessas coisas de coincidências mas é um facto que elas acontecem.

 

Conversamos um pouco . E, aqui é que fico espantada... Porque a miúda tinha exactamente o meu nome (até aqui nada de especial) mas  fazia aniversario exatamente no mesmo dia que eu. Para completar chegamos a conclusão que a mãe da pequenita tinha o mesmo nome da minha mãe.

 

E agora digam-me: Existem coincidências? Seja qual for a vossa resposta, eu diria: Sim, pois dentro de infinitas possibilidades, coincidências acontecem

Todos nós temos histórias de "coincidências"... Mas há cada uma...

 

 

 

publicado às 08:35


Ego

por R.Cheiros, em 02.05.08

 kissing_my_ego_01

«E quando nos centramos só em nós?»

Um dia, eram talvez umas onze da noite, estava em minha casa, sozinha, quando recebi o inesperado telefonema de um querido amigo meu. Fiquei muito feliz por lhe ouvir a voz.
«Oi? Tudo bem? Como é que vai a vida?», perguntou.
E eu, sem saber porquê, respondi-lhe: «Oh... para aqui estou, muito só...»
«Queres conversar um bocado?»
Respondi-lhe que sim, satisfeita.
«Queres que vá até a tua casa?», perguntou-me.
Voltei a responder que sim, entusiasmada com a perspectiva de ter alguém com quem trocar dois dedos de conversa e animar o serão.
Desligou o telefone e, pouco depois, lá estava ele à minha porta.
Fartei-me de falar durante horas: do meu trabalho, da minha família, do meu divórcio, dos mil e um problemas da minha vidinha. Atento, ele escutou-me, animou-me, apoiou-me, aconselhou-me. Nem dei pelo tempo passar. Apesar de, nesse dia, estar muito cansada, a companhia do meu amigo fez-me muito bem. Foi óptimo para mim desabafar e escutar conselhos e palavras amigas. Era quase de madrugada quando nos despedimos.
Já à porta, lembrei-me de perguntar porque me tinha ele telefonado naquela noite, se tinha algum motivo especial.
Então o meu amigo disse-me:
«É que eu queria dar-te uma notícia... Fui ao médico e soube que os meus dias estão contados. Entrei em contagem decrescente...»
Fiquei tão surpresa e consternada que nem recordo o que mais lhe disse. Talvez um monte de vulgaridades. Mas, quando finalmente fechei a porta, de novo sozinha, entre os meus desencontrados pensamentos e emoções, não pude deixar de sentir um enorme desconforto pessoal. Quando o meu amigo me perguntou como eu estava, esqueci-me dele e só falei de mim. Ele, com os dias de vida contados, teve forças para sorrir, escutar-me e aconselhar-me e eu passei o tempo todo a pensar em mim e a falar dos meus dramazinhos pessoais. E, para cúmulo, desconfio bem que, se não fosse a tragédia do meu amigo, nem estava para aqui a recriminar-me pelo meu egoísmo...

 

Esta pequena "História" sobre a amizade e as limitações do nosso próprio Ego, por tendência tão centrado nas próprias necessidades, satisfações, desejos no nosso umbigo  que tem dificuldade em sair dele mesmo e encontrar o Outro.

 ( Reescrita )

 

publicado às 23:09


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