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A vida sem CHEIROS não tem cor nem amor...;)
Não me apetece trabalhar... Não me apetece e pronto.
Não prejudico ninguém muito menos o erário público. Como ninguém me paga ordenado logo não tenho que dar satisfações a ninguém. O meu trabalho também ninguém o faz o que quer dizer que mais cedo ou mais tarde me volta a tocar à mesma que é o mesmo que dizer : a mim. Assim como assim hoje implantei o meu dia de descanso.
Ainda há poucos minutos confidenciava a um amigo que hoje me apetecia fazer uma asneira!
-Que asneira? O sorriso dele não deixava prever boa coisa :) mas não é nada de transcendental.
Hoje deixo tudo como está... Não mexo nem mais um papel. Pego na minha mala fecho a porta do gabinete e vou escada a baixo saltando dois degraus de cada vez...
Cruzo-me com o (.........) olha para mim com ar apalermado. -aconteceu alguma coisa? -Já vais?. -Problemas meu caro, só problemas.. e viro costas.
Minutos antes uma conversa ao telefone, onde por vezes a coragem é maior, esta frase (um de nós está no sítio errado) deu origem a um convite – pega no carro e vem ter comigo.
Chego a casa e vou preparar um banho não sem antes escolher o meu melhor vestido... Que coloco cuidadosamente em cima da cama depois de também escolher os sapatos a condizer.
Já de roupão vestido resolvo que me vou maquilhar a preceito hoje quero e sinto-me particularmente bonita. Já vestida chegou a hora de me pentear hoje vou fazer uma coisa diferente...
Apetece-me mudar. Prendo o cabelo e deixou uns quantos fios fora do lugar para não parecer muito certinho, brincos pequenos porque vou com o cabelo preso umas gotas de perfume e vualá...
Depois de 30 minutos de viagem chego à fortaleza foi o destino escolhido este restaurante do chincho.
Pelo modo como me olhou senti-me linda. (para não dizer a ultima coca loca do deserto).
Cumprimentamo-nos com um olá e um beijo suave no rosto.
Depois de umas quantas palavras trocadas fizemos o pedido para mim peixe: Salmonete salteado com funcho, boa de milho e fígado de salmonete e azeitonas. Para ele: Perdiz assada com uvas e cogumelos selvagens tudo acompanhado de um bom vinho.
A música já envolvia o ambiente. Convidou-me para dançar...
Esta noite senti-me no céu com tanta gentileza.Voltamos à mesa e peço desculpa porque me esqueci do telemóvel no carro... -Dois minutos e já volto.
Cá fora respiro fundo e penso em tudo isto... Sorrio sozinha e penso: Sua maluca..
Voltar para dentro...questionei ir ou não!
No entanto, a dúvida já estava instalada e como também não gosto de dar parte fraca, penso fazer a única coisa possível, envio uma mensagem, sob a forma de brincadeira, a pedir a confirmação do que já sabia...”
- Estás à minha espera, ou posso partir?”
Claro que não o fiz.!!
Muito menos ia e assumir até ao fim o que eu sei que começou como uma provocação e brincadeira Não sei se ele esteve à espera muito ou pouco tempo ou se me procurou lá fora...Pensou de certeza que acabei por me acobardar.
A verdade é que se ele soubesse a minha vontade de ir, esta historia tinha sido pura maldade.
Vou mas é trabalhar que a minha imaginação hoje está solta.
(Oferta para o (J ...)