Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
A vida sem CHEIROS não tem cor nem amor...;)
Dou comigo uma vez mais a fumar e a a pensar: afinal para que é que eu fumo?
Nem me lembro bem, mas comecei a fumar muito cedo. Tinha por volta dos treze ou catorze anos. Comecei a fumar na escola. Escondida atrás do pavilhão de educação física.
Não me recordo de todos os meus companheiros de “fumo” mas de outros sim, e ainda hoje mantemos contacto. Uns de certeza largaram o vício,mas outros, tal como eu, tem um caso de amor e cumplicidade com este vício sacana.
Agora pergunto-me frequentemente porque fumo...?
Era a idade da descoberta... E não sei bem porque, mas nessas idades tudo o que é proibido é o que nos seduz (ainda hoje).
Eu era uma rebelde sem causa uma “sabe” tudo estupidamente arrogante.
Na piscina municipal onde naquele tempo nos juntava-mos existiam placares de publicidade apetecível...
"SG Gigante km de prazer" E sempre mulheres bonitas acompanhadas de belos homens.
O tão famoso cartaz da "Marlboro" onde o protagonista ao mesmo tempo que deitava o fumo fora nos olhava nos olhos.. Lindo de morrer...:)
No cinema.Antes de cada secção lá estava a publicidade ao tabaco e nos intervalos.
Durante muitos anos fumei "SG Filtro"
Hoje olhando para trás consigo perceber o quanto somos vulneráveis, influenciáveis e tremendamente arrogantes na adolescência.
Recordo-me da técnica da pastilha elástica e da pasta de dentes. Cada um de nos tinha uma caixinha com pasta de dentes, que dava jeito para disfarçar o hálito do tabaco quando chegássemos a casa e evitar ser descobertos pelos nossos pais.
Esperava que todos fossem dormir e abria a janela do meu quarto para poder dar umas passas no cigarro.
Hoje penso em como arriscava a levar uns tabefes do meu pai.Nunca fui apanhada e ainda hoje me pergunto como!
O meu pai só descobriu que eu fumava no dia que me casei. Porque a minha mãe já sabia há muito tempo..
A verdade é que nunca mais me livrei deste vício. Em casa, no trabalho, e casei com um fumador.
O que é certo é que a nicotina tem-me acompanhado como uma sombra ao longo da minha vida.
Fiz um intervalo de 9 meses que foi o tempo da gravidez. E pouco tempo depois voltei aos braços (do meu amante) o cigarro.
Não consigo dispensar um cigarro! Principalmente depois de um café, se estou a trabalhar até mais tarde, quando me sinto nervosa, mas também nos os evito nos momentos calmos...
E agora porque é que fumo..?
Faz-me gastar dinheiro, provoca mau cheiro, não me acalma, isso é ilusório, fumar, está completamente fora de moda.
Debilita a saúde com largos passos para a morte. Ou seja, é comprar a morte em "suaves prestações". Agora já não tão suaves, que o tabaco está pela hora da “morte”...
Maldita hora em que tive a infeliz ideia de fumar o primeiro cigarro. Então não merecia um par de estalos bem dados...?
Hoje sou uma viciada assumida! Continuo a perguntar-me porque é que fumo..?
Mas o facto é que já fiz varias tentativas e volto sempre.
Continuo a fumar, e o mais grave é que tenho pouca vontade de com convicção deixar de fumar.
Estou consciente de todos os malefícios do tabaco.
Inclusive concordo com todas a medidas adoptadas recentemente. Mas continuo a fumar no meu gabinete e a matar-me diariamente....
A burrice é crónica?
Afinal porque é que eu fumo??
Eis que chego a casa e …
Uma casa vazia e silenciosa!
Hoje à noite cheguei a casa não tinha ninguém para dar ou receber, uma boa noite. Só as sombras roedoras dos meus passos neste espaço vazio ecoam na minha cabeça. O silêncio espera-me. É só uma casa vazia. Milhões de pensamentos encaixam-se no espaço de poucos segundos. Deixo os meus sorrisos em cada passagem, afinal não era isto que eu sempre quis? Deixo os sapatos no chão da entrada e a mala um pouco mais à frente. Encho a banheira de água quente e muitos sais. Pela primeira vez em anos sinto o prazer de deixar a roupa espalhada pelo chão enquanto me dispo e entro na banheira que está mais apetecível do que o sétimo (céu) e por muito pouco não adormeci. Visto um robe e prendo o cabelo e deixo as roupas para apanhar amanha. Vou fazer um café bem quente e fumar um cigarro. Vejo as estrelas a (cair) do parapeito da janela, parecem tão perto que sinto que as posso apanhar com a mão. Está um vento fresco e as cortinas parece soluçar de saudades. Não gosto desse clima de me sentir “sozinha” é estranho. Percebi que já não sei se gosto de estar sozinha, só que há coisas que prefiro nem pensar..
Sinto saudades não sei de quem nem porque… A casa parece triste.
(amanha já vou para cima) afinal ainda tenho muito que descobrir sobre mim!.
Boa noite!!
Pensamos muito antes de comprar um apartamento, casa ou um carro. Primeiro só pensamos nas vantagens do possível investimento.(travões ABS, vidros eléctricos, ar condicionado, rapidez.. Quantas varandas, aquecimento central, banheira de hidromassagem, com ou sem jardim) e face aos inconvenientes (tamanho do guarda lamas, escassa aceleração, consumo.. Acabamentos, disposição solar, áreas ..) Com o amor acontece uma coisa parecida. Estão a pensar que parvoíce comparar o amor com um carro ou um apartamento... E porque não?
Se as primeiras superam as segundas, perguntamo-nos :
Vale o que custa? ( É uma pechincha é um capricho? Vale a pena pagar trinta mil euros, ou trezentos mil?..)
Se a resposta for sim, fazemos uma segunda interrogação : É financiáveis o preço? O nosso banco acederá a apoiar essa hipoteca?
Claro que nos comprometemos com o nosso ordenado a pagar religiosamente as “prestações “mais ou menos chorudas todos os meses.
Se a resposta voltar a ser sim, compramos.
Primeiro, sentimo-nos atraídos por determinada pessoa algumas qualidades ou por um modo de ser ,timidez para quem goste, extroversão , para quem ache divertido, aquela forma particular de coçar o nariz ou a forma encantadora de encolher os ombros..
Outras vezes é alguma coisa inexplicável, física, sabemos que os defeitos estão lá que não gostamos .. Mesmo assim optamos por ir em frente e convida-lo para ir ao cinema, ou enviar-lhe flores, ou convida-lo jantar, e decidimos pagar para ver...
Até pode ser uma boa queca " mas nada de extraordinário mas tem uma boa conversa.
A pergunta que raramente nos fazemos é se estamos emocionalmente preparados para financiar está relação? Se as nossas próprias forças nos concedem credito?
Porque existem pessoas incompatíveis, que nunca deveriam partilhar uma cama e, muitos menos, pensar em viver juntos.
Há casais que vivem numa situação constante de terrorismo intimo em que cada um vai minando inexoravelmente a felicidade, a auto estima do outro.
A porra é que essa pessoa nos atrai como a luz atrai a traça...por muito que se julgue as virtudes não eclipsam os defeitos e as pessoas raramente mudam..
Azar é quando nos apaixonamos por alguém com o intuito de o transformar .
Ao fim e ao cabo, um amor pode ter muito mais influência nas nossas vidas do que qualquer bem material e, assim, porque razões não podemos ter o mesmo cuidado na hora de escolher uma relação?
Pois não temos...
Infelizmente a paixão é inevitável e incendiaria, a paixão nega a reflexão a paixão queima.
E os cofres dos nossos bancos emocionais nunca estão suficientemente fortes para por entrave na paixão