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O tempo não volta atrás… sem ideias!

por R.Cheiros, em 11.03.09

 Ando um bocadinho descorçoada com o blogue. Um bocadinho assim para o muito..


É do tempo..? Pois não sei, mas duvido.  Está  óptimo com um sol radioso. Reconheço que sou um bocadinho inconstante, mas só um pouquito, talvez as coisas não estejam a correr como deveriam.
Uma mulher "escalfasse" a trabalhar, armada em “escrava Isaura” quase como a mulher do padeiro de noite e de dia quando deveria receber os loiros vai-se a ver e tungas... Sai tudo ao contrário do que se espera.


Eu bem tento transmitir por aqui ânimo e confiança, e por enquanto ainda não considero que a minha missão seja uma missão impossível, embora esteja já a resvalar para uma missão de alto risco à medida que eu vejo o objectivo cada vez mais longínquo! Ele são empresas a fechar, desemprego, calotes que até arrepiam, etc.

 

É que eu sou mulher de cabelo preto (pintado é certo, porque isto os branco já não perdoam.. mas não sou burra! Sou razoavelmente "esperta" e até percebi logo que a crise que por ai tanto se fala é uma treta e é só para alguns...
O que está a dar é ser político, lembrem-se disso… a politica é um emprego de futuro.


A modos que sinceramente não tenho ideia nenhuma do que escrever aqui.

A verdade seja dita, nunca tive lá grande imaginação. Não, minto! Já tive…

Ouve uma altura da minha vida que tive a ideia brilhante de me juntar aos “meninos de deus”.  Paz e amor era o lema. Mas confesso que o que mais me atraia era o espírito livre a musica e dizer que era contra.. Contra as convenções o capitalismo, contra as regras … A coisa até não corria mal, até a minha mãe se "encher".... E ser contra a “roupa pouco limpa” e contra umas faltas à escola. O caldo entornou de vez quando cheguei a casa com a ideia peregrina de passar uma semana numa comunidade assim a modos que virada para o (hippie) .
 Nunca me lembro de ver o meu pai tão zangado… Sei que me disse na altura se o meu objectivo de vida era viver no meio do mato, que tinha lá na (terra) muito mato para roçar, era só por mãos há obra.  Lá se foi o meu lado aventureiro de rebelde sem causa..
 
Os mais novos não devem saber de todo que raio são estes “meninos de deus” mas os mais cotas da minha geração de certo já ouviram falar. Então era tipo de uma seita  que até acreditava em deus mas em moldes diferentes. Facilmente eram encontrados nas ruas de viola e cantorias. O lema era paz amor e natureza, viver uma vida nómada e comunitária.
Velhos tempos…já não volto a ter 15 anos …

 

Fiquei triste e  magoada, juro que fiquei.
Mas como tristezas não pagam dividas.. Para irritar principalmente o meu pai, quis ser freira. É verdade! Daquelas há séria … hábito, convento e tudo.  
Depois pensei melhor… O voto de silêncio era o que me estava a custar mais engolir. E aqui entre nós, na altura também conheci o meu “mais que tudo” e não quis deixar passar o meu estatuto de mulher e também sempre tinha um belo dum corpito a defender! Porque isto do corpo não se compadece só de rezas hóstias e a paz no mundo.

 
Mas mesmo assim, continuava  a acreditar  que podia salvar o mundo..  Ideias não me faltavam reconheço.


Pensei então que teria que virar as minhas baterias para outro lado… colei cartazes, distribui folhetos e muitos etcs…
Até um dia…! 
Nunca gostei de “pastores”, vá se lá saber porque… nunca fui “Maria vai com as outra” e acho que o que o ser humano tem de melhor é a diferença. Liberdade passa também por fazer o que acreditamos. 
Sempre gostei de conversas bonitas. Mas muito raramente "emprenho" por os ouvidos.   Estava quase quase  rendida, confesso. Sempre acreditei nos principios ( e isso agradeço ao meu pai) liberdade, igualdade, fraternidade. Depois a bem da verdade,  também não se comiam criancinhas ao pequeno-almoço.

 

Falava-se   tanto de igualdade, descriminação, direitos  das mulheres, direitos humanos, e além disso quando se acredita que  que podemos ser  todos "iguais" e  felizes  só podem ser bom, é ou não é?
Mas se calhar falta  mencionar qualquer coisita.. Assim tipo depois do blá blá blá que tal  passar à prática.
Chega de oportunismo e de dizer o que se quer ouvir.

Muita simpatia, muita generosidade, muita obrigação e muitas regra a seguir. Direito de escolha..? tem juízo tudo pelo bem do (…)
Mas que coisa… eu não sou livre?

 

Hum… chegou-me a mostarda ao nariz. Gosto de perguntar tirar duvidas… Mas havia sempre uma ou outra voz que se lembrava de dizer que o que eu tinha era arrogância e o nariz empinado. Bem contar factos não há argumentos.. Por acaso até tenho, mas posso garantir que é apenas uma questão genética ( de família) não é mau feitio.

 Ponto final. Para esse peditório já dei ..!
Dizia-me o meu "mais que tudo " já farto destas minhas andanças tão contra a "cor" dele.
- Deixa-te disso... se tens ideias, coloca-as em pratica cá em casa sempre é mais seguro;)
 
E não é que tinha razão. É que tenho cada ideia…Assim como assim só se estraga uma casa.
Mas não é que ainda continuo a acreditar que a politica é um emprego de futuro..?
 
Vá se lá saber porque...!

E vai um cafezinho…??

 

publicado às 16:14


Sorte e azar versus destino


 Quando se fala da sorte e azar  é quase como um sinonimo associado ao destino.
Acreditar ou não... Pois... existe quem acredite no destino e quem não acredite, e na sorte idem..

E os que não são radicais a dizer categoricamente : Eu não acredito… Vão ficando em cima do muro … Nem sim nem nin ..


Essa historia da sorte é muito associada ao sobre natural..
Ferraduras atrás da porta, não passar por baixo de escadas, trevos de 4 folhas, não pisar sal, não varrer para a rua à sexta feira, cortar unhas à noite, abrir chapéus de chuva dentro de casa, pousar chapéus em cima da cama, pérolas, etc etc etc enfim… uma serie de coisas associadas á sorte e ao azar  e montanhas de amuletos.
Dizem que partir um espelho dá azar… sete anos! Também não fazem a coisa por menos.. eu hoje parti um por mero descuido!

 

A ideia de sorte está  profundamente enraizada no imaginário popular, eu associo estas coisas todas a crendice ..
Ou seria tão fácil evitar tudo o que nos vai acontecendo e chamamos de azar. Bastava para isso andar sempre munido de  patas e cornos de animais, figas ,ou até de ferraduras.

Se por ventura alguém tem um acidente e manda o carro  para a sucata, mas só partiu uma perna e teve umas escoriações no braço, diz-se logo: Teve muita sorte..!Podia ter sido pior.... Mas isto foi sorte??? E o acidente foi azar?


Sorte, sorte é encontrarmos o que queremos mesmo antes de procurarmos…

Mas ...se não procuramos, é porque não sabemos se queremos ou  desejamos encontrar.... e se não sabemos  se queremos, como sabemos que foi sorte termos encontrado o que encontramos?

 

É destino?
Sorte?? hum.... destino... que foi concebido para ser!
Mas então se o destino existe porque raio é que “lutamos” todos os dias e não nos deixamos simplesmente ficar refastelados em casa no belo do sofá a esperar por ele.. o “destino” Não está marcado? Não é inevitável?

Existe aqui uma grande contradição não é?


Acreditar em destino é viver a prazo.. já tudo está determinado, escolhido, e vai a acontecer… (está destinado)
O destino se é que existe… pode ser alterado, nós podemos! O destino não está marcado, porque nós podemos fazer escolhas, temos livre arbítrio.
Sorte, fado, destino, coincidência... cada um lhe chamo o que quiser ....pois vai dar tudo ao mesmo . A diferença está na nossa maneira de agir.
Isto de  sorte, azar e destino  não é nem mais nem menos que   consequência da nossa  conduta gerada por um comportamento continuado, marcante ou não.


Tudo, mas mesmo tudo, tem solução e pode ser alterado, menos a morte!
Portanto tudo acaba bem… se ainda não está bem é porque ainda não acabou!
( está em nós mudar para melhor… para que acabe bem!)
 
Este  ano está a ser...diferente.  mas eu acredito ....Estou estranhamente calma. Mas continuo com os meus "good fellings"!

 

publicado às 23:17


A modéstia fica-nos tão bem..

por R.Cheiros, em 21.11.08

(Acho que me estou a repetir no título)

 

Há muito muito tempo (até podia dizer: num reino bué bué longe) tive um professor de historia que sempre e que dava uma aula começava assim: Meus amigos hoje vamos falar de (...)
Pois eu não sei bem porque hoje lembrei-me dele para começar este post e vou começar como ele.
Portante, meus amigos hoje vou falar de: Modéstia..falsos modestos ou arrogantes.


Digam-me cá o que é pior passar por falso modesto ou por arrogante?
Eu muito sinceramente prefiro o segundo. Nunca gostei de gente “modestinha”falsos modestos porque aqui entre nós modéstia de mais é vaidade.

Modéstia à parte sou mil vezes mais por aqueles que "os tem no sítio" para se assumirem naquilo que acreditam. Eu sou mesmo bom em determinada coisa eu quando faço, faço mesmo bem.
Existem coisas que as vezes me deixam completamente abismada, pessoas que criticam, olham de lado dizem mal só porque alguém se assume sem falsas modéstias.


O falso modesto é o pior dos arrogantes, inferioriza-se com uma única finalidade: ser elogiado e ter o ego massageado.

O pior de tudo é que esse tipo de pessoa modestazinha  a maioria das vezes utiliza o seu ar de coitadinho modesto  para inferiorizar os outros .
Eu “condeno “ sim aqueles que de alguma forma praticam actos louváveis tipo solidariedade e não contam mas sempre vão deixando uma dica aqui e ali... Condeno quem corre atrás de elogios gratuitos porque se acha a ultima "coco cola no deserto"...

Bom....  Fui acusada de arrogante. Só porque não consigo ser modestazinha (que convínhamos, aqui entre nós  é diferente de ser modesto).

 Possivelmente vocês que estão a ler esta patacoada neste momento estão a pensar a mesmíssima coisa: Esta tipa é mesmo arrogante e tem a mania..


Aprendemos desde cedo que não nos devemos esquecer dos nossos erros, para não voltar a errar e fazem questão de nos lembrarem disso com a famosa e odiosa frase: Eu não te disse..!
Eu lembro-me dos meu erros , aprendi muito com eles  mas também lembro dos meu acertos, e sei que que já acertei muito... Modéstia para que? E sei que vou acertar muitas vezes mais. Há... e errar também.

 

Entendo eu, e isto é apenas o meu ponto de vista, que ninguém é tão bom ao ponto de andar por ai a apregoar aos sete ventos que é o máximo.. Ou a oitava maravilha do mundo...isso já é egocentrismo.Mas também fazer-se de coitadinho e não se valorizar..Alto lá que também não concordo.

 Quem é bom na sua área “que dá o litro “que se esforça tem mais é que se orgulhar disso e não ter falsas modéstias. , Mas quem é que não gosta de ser reconhecido  valorizado é um incentivo, não vos parece?


É muito mais fácil julgar uma pessoa que se mostra que admite o valor que tem do que quem se   escondem atrás de uma mascara de falso modesto. Lobos com pele de cordeiro...


Pois que me chamem arrogante ..Isso para mim não é ser arrogante, é ter confiança em nós..


Mas as opiniões são sempre muito divergentes....

Cada cabeça cada sentença ou como diria a minha mãe: Temos cinco dedos em cada mão e nenhum dele igual:)

 

publicado às 09:34

Tenho certeza que essa velha máxima de que (o dinheiro não traz felicidade) foi inventada por alguém cheio de dinheiro. E muito dinheiro. Em proporções indecentes....
Pois  alguém me consegue explicar onde é que esta frase se encaixa? Como é que  não traz felicidade? Se o dinheiro não servir para melhorar a qualidade de vida e nos fazer feliz, então  serve para que?


 Se a felicidade está directamente ligada à “cidadania”e logo associada a um conjunto de direitos, e deveres e qual é o indivíduo que pode exercer uma cidadania plena sem dinheiro?
A felicidade está da mesma forma  ligada ao poder de consumo, não é verdade? Quem é que pode comer, vestir-se, desfrutar de uma habitação condigna, ter saúde, proporcionar aos filhos o básico, desfrutar do merecido lazer depois de um ano de trabalho sem dinheiro?? É complicado, não?


 Vemos todos os dias, tanto ao nosso redor tanto pelos jornais e televisão, provas irrefutáveis de que a infelicidade, mundo fora, é resultado da fome; das doenças; dos conflitos; da falta de dinheiro para pagar pela vida em todos os seus quesitos, como dignidade, respeito, inclusão, estabilidade social.
Os ricos ou ditos países de 1º mundo cada vez mais a desestimular o crescimento da “concorrência” dos pequenos, dos pobres. Porque isso iria resultar na  a divisão de poder e é o que eles temem,.Uma parte do que se superfluamente se gasta pelos ditos “ricos” daria para matar a fome do mundo, mas convêm mantemos controlados e dependentes. Assim, o dinheiro e o poder, está nas mãos, nos bolsos ou nas panças de poucos.

 

Eu sei que por vezes sou assim... Não sei porque é que hoje acordei para aqui virada!
Mas também não deve ser por isto que vem dai mal ao mundo...Pois como dizem por aí “um mal nunca vem só” hoje lembrei-me de dinheiro e por sua vez de felicidade (que mistura explosiva..) 

E como também dizem que quem nasceu torto, tarde ou nunca se endireita assim como dizem também que burro velho não aprende línguas... É como eu... Custa-me a entender certas coisas e ainda acredito em  outras..

Acredito que se pode mudar, que a riqueza pode ser mais bem distribuída... Acredito na igualdade.
Olhem, Sou muito crédula! Mas atenções não confundam credulidade com burrice... Porque aqueles que pensam que tem os olhos mais rasgados são os primeiros a cair.... E para os espertos eu costumo dizer: Não subam muito alto... Porque quanto mais alto se está maior é o tombo.


Mas aqui entre nós,  quem diz que "dinheiro não traz felicidade" nunca passou fome e viu a tristeza que a sua falta traz....

 

É claro que o dinheiro não compra a família, amizade, amor, reconhecimento e a felicidade. Mas ajuda e de que maneira... Ou alguém tem alguma dúvida que a falta de dinheiro pode destruir qualquer família, qualquer casamento e não há felicidade que resista... Também existe esta velha máxima e aqui encaixa como uma luva...: "quando um homem não tem dinheiro até os cães lhe mijam em cima"...
Claro que  o património humano (valores, princípios etc) são o mais importante mas até esses por falta de dinheiro vão há vida....Alguém tem duvidas? Ou alguém é capaz de afirmar que se tivesse um filho a precisar de um tratamento ou a passar fome e não tivesse dinheiro nem sitio onde o ir buscar não se esquecia por momentos dos valores e princípios???


Dinheiro não traz felicidade? ou é hipocrisia?dinheiro traz felicidade sim! Mas não sozinho.....


O dinheiro baralha e atrofia quem fala dele.. Senão vejamos: Se um tipo procura ganhar mais dinheiro: é ganancioso. Se o guarda e não o esbanja é um avarento. Mas se o gasta : é um estroina desgovernado. Se não o arranja: é um inútil Se o arranjar sem trabalhar: é um parasita. Se o tem depois de uma vida inteira de trabalho: é um idiota que não soube gozar a vida...


E com esta conversa toda lá descobri quem inventou a tal frase: o dinheiro não trás felicidade.
Pasmem se não foi o nosso governo...há pois é..
Não acreditam? Então reparem... Todos sem excepção quando se candidatam a um cargo público é pelo bem do país e do povo dizem eles, claro). Então há que deixar o povo feliz ou seja pobre (porque o dinheiro não trás felicidade) e eles coitados fazem o sacrifício de ficar com a parte penosa... A da infelicidade de ter dinheiro.


Agora que descobri posso dizer missão cumprida! 
Qual missão cumprida qual nada! Eu tenho é que tentar sobreviver nesta selva que é a vida. Ai que eu nem sei como hoje cheguei aqui... Que se soubessem em que estado é que o "estado" me está a deixar... Estou que de tão enervada quase que nem vejo nada!

 

Mas afinal o dinheiro não traz felicidade?? dinheiro realmente não traz felicidades, mais em muitos casos proporciona o caminho da dita.

 

Com um pouco de exagero: Mas se tiver que chorar ...Prefiro chorar dentro de um Mercedes  tomo de gama que de um Smart ( que por acaso é o meu carro)

 

PS:Amiga o outro tema vai ter que esperar... Mas não está esquecido.

 

publicado às 10:30


Coincidência "uma cópia de mim"

por R.Cheiros, em 24.09.08

Eu sei que tenho um nome bastante comum. Na minha geração existiam varias miúdas com o meu nome. Recordo-me do meu tempo de escola onde éramos seis e a confusão era geral. Aqui mesmo pelos blogues existem vários nomes iguais ao meu ou seja não tenho exclusividade em nada.


Ontem  sai para o almoço já  bastante atrasada, precisava de passar no notário e no banco antes de vir para o escritório foi uma correria. Na volta resolvi passar no centro comercial aqui perto, ainda precisava tomar um  cafézito   que por incrível que possa parecer não funciono bem  sem ele.

 

Entre apressada  e despistada como sempre, entro direito ao dito café. Quando estava a passar ouço alguém a chamar o meu nome. À primeira não olhei porque podia ser para outra qualquer com o mesmo nome. À segunda achei que podia ser comigo porque a voz estava cada vez mais perto como se alguém viesse mesmo atrás de mim... Embora a voz não me fosse familiar...Voltei-me para trás e olhei...

 

Por momentos senti-me a regressar à infância atrás de mim vinha uma menina (que se diga de passagem linda) que era eu quando tinha uns 6 anos. Ou seja ali estava eu a olhar para mim própria quando tinha mais ou menos aquela idade.

O mesmo cabelo encaracolado e desgrenhado com uma ponta para cada lado o mesmo sorriso,o mesmo ar de "maria rapaz" até o olhar e a  cor dos olhos era a mesma. Eu facilmente  confirmo isso com qualquer foto minha da epoca.

 

Coincidência ou talvez não ela tinha o meu nome. Parei e sorri para a pequenita porque aqui entre nós não é todos os dias que encontramos o nosso clone em ponto pequeno. Disse-lhe olá e aproxima-se a senhora que momentos antes a tinha chamado: a mãe.

Não resisti e disse-lhe porque estava a falar com a filha  que curiosamente alem de  ter  o meu nome tinha  imensas parecenças comigo alguns anos atrás ( ok muitos anos) .

 

 Vocês acreditam em coincidências? Ou prefere crer que as coisas acontecem por acontecer, ou simplesmente nunca pensaram nisso?

Pois muito bem, eu não acredito e sou muito desconfiada nessas coisas de coincidências mas é um facto que elas acontecem.

 

Conversamos um pouco . E, aqui é que fico espantada... Porque a miúda tinha exactamente o meu nome (até aqui nada de especial) mas  fazia aniversario exatamente no mesmo dia que eu. Para completar chegamos a conclusão que a mãe da pequenita tinha o mesmo nome da minha mãe.

 

E agora digam-me: Existem coincidências? Seja qual for a vossa resposta, eu diria: Sim, pois dentro de infinitas possibilidades, coincidências acontecem

Todos nós temos histórias de "coincidências"... Mas há cada uma...

 

 

 

publicado às 08:35


Carta em aberto

por R.Cheiros, em 25.05.08

Agora que está na moda as cartas abertas, esta que vou escrever-te é uma carta em aberto porque sei que vou encontrar sempre pontos que posso acrescentar.
Tenho muitas dúvidas a teu respeito, é, já tive certezas, muitas, de que existias quase que poderia dizer com toda a certeza que já te senti viver em mim.
Sim em mim, afinal dizem que tu estas em todo o lado nas coisas mais simples como um sorriso um olhar numa palavra enfim não se vive sem ti.
Claro que deves existir afinal todos falam de ti e te tratam por tu, em teu nome faz-se de tudo desde as coisas mais bonitas como as maiores a atrocidades.
Em teu nome mata-se guerreia-se prende-se e tortura-se e também em teu nome se vivem momentos de grande felicidade.
Sabes, permite-me que também eu te trate por tu ! Afinal somos quase velhos amigos ouço falar de ti desde que me conheço por gente, ainda antes de conseguir pronunciar o teu nome já me falavam de ti.Dizem-me até que és um dos causadores da minha origem que graças a ti estou aqui que fui feita em teu nome.  
Todos os dias ouço falar de ti, todos os dias és invocado nos livros nos filmes nas músicas e nas canções.
Mas será que alguém te conhece na realidade?
E eu.. Será que alguma vez te conheci?

Hoje tenho duvidas que todas as pessoas que falam de ti tenham assim tantas certezas de te conhecer acho que não tem a mínima ideia de quem tu sejas.
Eu já invoquei varias vezes o teu nome e reconheço que até nas situações mais absurdas, mas só o fiz porque acreditava que te conhecia.
Pensei que todas as pessoas que me falavam de ti e da tua eternidade te conheciam e sabiam do que estavam a falar mas hoje sei que era mentira, nenhuma delas te conhece ou conhecia para poder falar há boca cheia da tua existência a afirmar que és eterno.
Hoje o teu nome ande de boca em boca levianamente em qualquer telefonema programa de televisão ou ate aqui na internet.
Não, não estou a dizer que acho mal ou acho bem como poderia se até eu já o fiz tantas vezes..
Desafio-te a procurar um blogue um só que seja  onde o teu nome não seja escrito pelo menos meia dúzia de vezes.
Sabes, a minha família também fala de ti, sim,também afirma que existes mas de uma forma diferente suave e sem fanatismo e eu acredito que sim, que tenhas varias formas de te mostrar e acredito que a forma como te encaixo na minha família e ate nos amigos é real.
Mas quem és tu..?
Aquele que exige sacrifícios que provoca dor, desejo que faz sofre rir e chorar, quem és..? 
Tu existes ou és uma dos maiores “invenções” da historia da humanidade criada por alguma mente diabólica?
Porque permites que se fale o teu nome em vão por quem na realidade não te conhece?  Tu és real?
Eu já não sei se acredito depois de tantas contradições tanto sofrimento e tanta tragédia que se faz em teu nome.
Dizem que viver sem ti é morrer em vida, que nada faz sentido sem a tua presença.
Mas o que é que pode ser mais importante que a própria vida??
Eu sinto-te.. Umas vezes tão perto e outras tão longe, por vezes tenho a impressão que me basta esticar a mão para te poder alcançar já de outras parece que nos separa oceanos de distancia.
Reconheço que me fazes falta e que dificilmente poderia viver sem ti.
Que te sinto no meu corpo e na minha mente e que gosto de te ter comigo. Todos os dias te venero e digo o único nome que te conheço “AMOR”

 

publicado às 00:02


O filho da puta

por R.Cheiros, em 05.03.08

Um milionário promove uma festa em uma de suas mansões e, em determinado momento, pede que a música pare e diz, a olhar para a piscina onde cria crocodilos australianos:
- Quem saltar na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhara todos os meus carros. Alguém se habilita?
Espantados, os convivas permanecem em silencio e o milionário insiste:
- Quem saltar na piscina, conseguir atravessa-la e sair vivo do outro lado ganhara todos os meus carros e os meus aviões. Alguém se habilita?
O silencio impera e, mais uma vez, ele oferece:
- Quem saltar na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhara todos os meus carros, os meus aviões e as minhas mansões.

Neste momento, alguém salta na piscina. E caraças..a cena é impressionante. Luta intensa; o destemido se defende como pode, segura a boca dos crocodilos com pés e mãos, torce o rabo dos répteis. Incrivel, é só visto! Muita violência e emoção. Parecia o filme do Croocodilo Dundy!
Após alguns minutos de terror e pânico, sai o corajoso homem, cheio de arranhões, hematomas e quase despido.
O milionário se aproxima, dalhe os parabens  e pergunta:
- Onde quer que lhe entregue os carros?
- Obrigado, mas não quero os  seus carros.
Surpreso, o milionário pergunta:
- E os aviões, onde quer que lhe entregue?
- Obrigado, mas não quero os seus aviões.
Estranhando a reacção do homem, o milionário pergunta:
- E as mansões?
- Eu tenho uma bela casa, não preciso das suas. Pode ficar com elas. Não quero nada que é seu.
Impressionado, o milionário pergunta:
- Mas se você não quer nada do que ofereci, o que quer então?
E o homem respondeu irritado:
- Achar o filho da puta que me empurrou na piscina!

Moral da história:
Somos capazes de realizar muitas coisas que por vezes nós mesmos não acreditamos, basta um empurrãozinho. Um filho da puta, em certos casos, é úti na  nossa vida.

Como esta porra está cheio de filhos da puta, e como eu acredito que ja apanhaste algum, até isso pode ser uma força impulsionadora

Desconheço o autor.

E eu...

Como já apanhei alguns e já me senti usada, empurrada, mal falada, ferida, mas nunca humilhada e  estou de pé.

A todos os filhos da puta que se cruzaram na minha vida: vão ter que fazer muito mais do que isso (.....)

 

 

"


 

 

publicado às 10:14


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