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A vida sem CHEIROS não tem cor nem amor...;)
Como diria uma amiga minha: Lá está esta gaja armada em tia... (parece que te estou a ouvir a rir e a ser do contra) falemos então de futilidades... Porque não??
Não costumo ler a imprensa cor-de-rosa. Mas quando vou ao consultório medico, que é sempre uma seca de tempo não resisto a dar uma olhadela.
(que como se sabe é a leitura disponível).
No entanto, graças às capas das revistas, dependuradas como presuntos nas paredes dos quiosques, já sei como qualquer pessoa que se preze, quem é Bibá Pita, quem é Lili Caneças e até quem é a namorada nova de Cristiano Ronaldo.
Mas não me perguntem, é claro, do pé para a mão como se chama o ministro da administração interna, porque teria que fazer umas consultas como qualquer pessoa que se preze.
Este tipo de imprensa dita cor-de-rosa é uma montagem muito bem orquestrada, um mundo de faz de conta, que vive das "mentiras" de umas personagens que vivem por sua vez, da venda da imagem, a venda combinada de uma reportagem, um negócio imensamente lucrativo e que as finanças não tributam.
Prestam-se, a vender as notícias dos seus romances, casamentos, hipotecas, agressões domésticas, baptizados, divórcios, novos romances… fingidos na maioria dos casos.
E festas, muitas festas...Um mundo de futilidades, onde alguns também conhecidos como jet sete português e a toda essa rapaziada que não tem mais nada para fazer vão à caça de um croquete e um rissol para matar a fome.
Um "submundo" de aparências onde uma parte é conhecida por não fazer nada e a outra parte por nada fazer...
Figuras publicas como elas próprias se intitulam, que a única ocupação que se lhes conhece é aparecer em festas. Roupas emprestadas, sorrisos de plástico, há procura das objectivas por 15 minutos de fama. Ao fim e ao cabo. se formos ver, e os virarmos ao contrário não sai nada... Conteúdo , zero.
A imprensa "cor-de-rosa" que existiu sempre. Há alguns anos atrás tinha o nome da revista das "sopeiras" hoje é a empresa cor-de-rosa, bem mais chique tá claro converteu-se desde o final dos anos 80 num dos grandes negócios mediáticos, mais não faz do que reproduzir os esquemas sociais obsoletos pedidos por alguns milhares de leitoras.
Alguns milhares de sofredoras com maridos que lhe põem os cornos, ou que não as fodem, ou que as maltratam ou as ignoram, e que querem pensar que as outras mulheres, por muito dinheiro que tenham, acontece o mesmo, para assim se sentirem menos sós.
O que as “estrelas” do negócio as (xuxão janecas bibás pinpinhas,nanás ) obtêm do público é os €€€ , o que as leitoras obtêm das “estrelas é a vida.
E assim, este negócio do absurdo movimenta alguns milhões de euros.
O paradigma desta transformação cor-de-rosa dos meios de comunicação é um programa que dá todos os dias num dos canais da nossa televisão, um espectáculo ridículo, grosseiro jocoso e politicamente incorrecto no mínimo.
É muito engraçado, segundo alguns,...A mim em princípio tanto se me dá que duas ou três senhoras e um homem se entretenham a por o público ao rubro por falar na vida dos outros.
O que não me parece tão divertido é ver algumas pessoas a gastar dinheiro neste tipo de revista para tentar esquecer a sua vida e sonhar com a dos outros como se tudo fosse cor-de-rosa.
A intuição popular não se engana, e no fundo até sabe que isto é tudo uma treta, a realidade desta gente é bem diferente do idílio cor-de-rosa que querem passar. Mas hoje parece que é moda saber destas coscuvilhices e ser ( fã).. Hoje há fãs de tudo.... Como, por exemplo, da mais recente obra-prima da literatura mundial chamada simplesmente “Eu, Carolina”.
Para quem gosta do género ... Pelo menos que se aplique na leitura..
"Amélia" A revista para as mulheres de verdade