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“Claro que já bati na minha mulher”

por R.Cheiros, em 17.09.08

 Não vi o primeiro Momento da Verdade, mas de tanto ouvir falar estava na expectativa e não perdi o segundo, confesso.

 

Tudo tem um preço!

Por um punhado de euros e 15 minutos de fama duvidosa troca-se a intimidade das pessoas por dinheiro.

 

A verdade compensa?

Esta verdade não tem mérito algum. A intimidade de cada um de nós, os seus erros e falhas são conversa para ter com a consciência, ou com quem pelos seus laços de genuíno afecto mereça que com ela a partilhemos.


Isto é um lavar a roupa suja na praça pública e quanto mais imunda, melhor. 

 E o mais incrivel : a presença das "vítimas " familiares e amigos – para que o espectáculo seja maior e possamos degustar a  angústia, a mágoa e o  desgosto escondido por trás de um sorriso de vergonha.

Numa altura que tanto se fala de "valores" ou da falta deles, isto não será um exemplo a não seguir?

Isto não será uma hipocrisia? Ganhar dinheiro e audiências há conta das imaturidades e fragilidades de alguns "imbecis"?

 

Para José Nogueira e para a esposa, Maria José, a "culpa" foi da filha que tocou a campainha e não deixou o pai dizer que já tinha batido na mulher. "Eu ia dizer que sim. Qual é o problema?

 

As revelações desta família continuam. "Passei no exame de condução à terceira vez porque paguei 150 euros", disse ontem Raquel ao chegar a casa. A mãe só corrigiu um ponto: "Nós é que pagámos ali três notas de 50."

  

Palavras para que? é um "artista" português!!!

 

publicado às 09:30


1 comentário

De Fátima Bento a 17.09.2008

Pois eu vi o primeiro, e não vi o de ontem. Mesmo o primeiro não vi do princípio, mas o que vi deu-me, sinceramente, nauseas. Jurei por todos os santinhos não ligar a tv na Sic à terça - também, Sic só às 20h, para o noticiário e não é todos os dias. Cá em casa é AXN e as duas Fox's. Ou nada.

Tudo deveria ter um limite, e eu corria tudo ao estaladão, a começar nos anormais que se vendem por uma notoriedade às avessas, por uma imoralidade gritante. Sim, não é amoralidade, é mesmo imoralidade, que hastear bandeira por falta de valor é imoralmente proporcional a aventesmísse militante que propaga neste país (e não só). E seguia em linha recta para os familiares que se prestam a estar sentadinhos a assistirem àquela humilhação que os vai tocando um a um, com maior ou menor violência, com um maior ou menos poder-de-encaixe. Era até me doer a mão - e atenção, eu não só não sou nada dada a violências, como também abomino a sua forma fisica, mas a prestação àquela miséria humana (??) liberta o meu lado animal.

O meu filho de 12 anos, na semana passada, vendo o programa do início, foi à sala dizer-me: "isto não é só gente estúpida, isto tira toda a dignidade a um homem!" Eu acrescentei, "não tira, ele dá-a". E por dinheiro.

Não há palavras. Senti-me não só psicológica como fisicamente mal, jurei como já disse, nunca voltar a ver. E tenciono cumprir a promessa.

Arrrghh!

Fátima

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